Crianças de 7 a
14 anos que freqüentam o curso de férias no Bosque dos
Jequitibás terão uma aula muito especial às 10h desta
sexta-feira, 24. Eles vão aprender sobre dengue, os perigos da
doença e como combater o mosquito Aedes aegypti. A
atividade é parte do conjunto de ações implementadas pela
Prefeitura de Campinas para o combate à dengue na cidade. No
total, são esperados 52 alunos. Durante a aula, as crianças vão
conhecer o ciclo de vida do Aedes aegypti. Profissionais
dos Distritos de Saúde Sul e Leste vão mostrar para os alunos
um kit com ovo, larva, pupa e o mosquito na fase adulta, além
de larvas vivas. Serão distribuídos folhetos educativos com
dicas para limpeza de caixas d’água e eliminação de
criadouros.
De
segunda-feira a sexta-feira da semana que vem, 27 a 31 de
janeiro, profissionais do Centro de Saúde Valença, região
Noroeste de Campinas, promovem a Semana das ações educativas
para o combate à dengue. A idéia é informar a população
sobre a doença e orientar sobre as formas de evitá-la.
Está prevista
a distribuição de 5 mil panfletos educativos no Terminal do
Campo Grande e nas proximidades. A ação tem apoio da Polícia
Militar, da Emdec e do DPJ (Departamento de Parques e Jardins).
A semana foi programada pelos agentes comunitários de saúde do
Valença e teve apoio da coordenação do serviço e da
comunidade. As equipes também farão busca de casos suspeitos
casa a casa e darão orientações nos locais onde há maior
fluxo de pessoas.
Nesta
quinta-feira, 23, equipes do Distrito de Saúde Sudoeste
realizaram cata-criadouro no Jardim Ouro verde, que fica na área
do Centro de Saúde Dic 1. Também na Sudoeste, está sendo
promovido mutirão contra a dengue na área do Centro de Saúde
Santa Lúcia. Amanhã, 24, é a vez da população que mora na
área do Centro de Saúde da Vila Ipê, região Sul, receber a
visita das equipes que trabalham no controle da doença.
A Secretaria de
Saúde confirmou, nesta quinta-feira, cinco casos de dengue.
Dois são autóctones – quando a pessoa contrai a doença no
local onde reside -, da Vila Industrial, os outros são
importados ou ainda estão sendo investigados. Com os novos
registros, Campinas tem, este ano, 13 casos confirmados da doença,
sendo 5 autóctones, 5 importados e três que estão em
investigação. Em 2002, no mesmo período, já haviam sido
confirmados 80 casos autóctones.