Crianças de Campinas aprendem a evitar a dengue durante curso de férias

23/01/2003

Crianças de 7 a 14 anos que freqüentam o curso de férias no Bosque dos Jequitibás terão uma aula muito especial às 10h desta sexta-feira, 24. Eles vão aprender sobre dengue, os perigos da doença e como combater o mosquito Aedes aegypti. A atividade é parte do conjunto de ações implementadas pela Prefeitura de Campinas para o combate à dengue na cidade. No total, são esperados 52 alunos. Durante a aula, as crianças vão conhecer o ciclo de vida do Aedes aegypti. Profissionais dos Distritos de Saúde Sul e Leste vão mostrar para os alunos um kit com ovo, larva, pupa e o mosquito na fase adulta, além de larvas vivas. Serão distribuídos folhetos educativos com dicas para limpeza de caixas d’água e eliminação de criadouros.

De segunda-feira a sexta-feira da semana que vem, 27 a 31 de janeiro, profissionais do Centro de Saúde Valença, região Noroeste de Campinas, promovem a Semana das ações educativas para o combate à dengue. A idéia é informar a população sobre a doença e orientar sobre as formas de evitá-la.

Está prevista a distribuição de 5 mil panfletos educativos no Terminal do Campo Grande e nas proximidades. A ação tem apoio da Polícia Militar, da Emdec e do DPJ (Departamento de Parques e Jardins). A semana foi programada pelos agentes comunitários de saúde do Valença e teve apoio da coordenação do serviço e da comunidade. As equipes também farão busca de casos suspeitos casa a casa e darão orientações nos locais onde há maior fluxo de pessoas.

Nesta quinta-feira, 23, equipes do Distrito de Saúde Sudoeste realizaram cata-criadouro no Jardim Ouro verde, que fica na área do Centro de Saúde Dic 1. Também na Sudoeste, está sendo promovido mutirão contra a dengue na área do Centro de Saúde Santa Lúcia. Amanhã, 24, é a vez da população que mora na área do Centro de Saúde da Vila Ipê, região Sul, receber a visita das equipes que trabalham no controle da doença.

A Secretaria de Saúde confirmou, nesta quinta-feira, cinco casos de dengue. Dois são autóctones – quando a pessoa contrai a doença no local onde reside -, da Vila Industrial, os outros são importados ou ainda estão sendo investigados. Com os novos registros, Campinas tem, este ano, 13 casos confirmados da doença, sendo 5 autóctones, 5 importados e três que estão em investigação. Em 2002, no mesmo período, já haviam sido confirmados 80 casos autóctones.

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