Denize Assis
A Prefeitura
de Campinas destacou nesta quarta-feira, dia 26 de janeiro, um
grupo de 17 profissionais da Secretaria Municipal de Saúde
para ações de combate à dengue numa área do Jardim São
Marcos, Região Norte da cidade. Os trabalhos incluem visitas
às casas para remover criadouros do mosquito Aedes aegypti,
busca de casos suspeitos, orientações sobre sintomas e
medidas de prevenção e controle da doença.
Segundo
Nilton dos Santos Meneses, supervisor de controle ambiental da
Vigilância em Saúde (Visa) Norte, os trabalhos foram
planejados para 15 quarteirões do bairro que na última
pesquisa do índice de breteau apresentaram um alto índice de
infestação do Aedes aegypti. "Também levamos em
conta que a disponibilidade de criadouros na comunidade é
grande", diz Meneses.
O supervisor
informa que, somente no período da manhã de hoje, foram
identificados cinco casos suspeitos da doença entre moradores
da comunidade. Estas pessoas foram encaminhadas para o Centro
de Saúde (CS) São Marcos, que é referência para o bairro,
para coleta de material para exames laboratoriais.
Meneses
afirma que nesta época do ano, caracterizada por calor
intenso e chuvas freqüentes, é maior a probabilidade de
casos porque estas condições são favoráveis para a
proliferação do mosquito. Além disso, por ser período de férias,
há um trânsito maior de pessoas que viajam para áreas onde
há dengue ou que vêm destes locais para Campinas e podem
chegar doentes ou em período de incubação da doença e,
assim, desencadear a transmissão na cidade. "Por isso,
todo cuidado é fundamental", diz.
O sintoma
inicial da dengue é a febre que pode vir acompanhada de dor
de cabeça e no corpo, mal-estar geral e manchas na pele. Nos
casos mais graves, também podem ocorrer sintomas hemorrágicos.
Ao apresentar qualquer destes sinais, a pessoa deve procurar o
Centro de Saúde rapidamente.
Este ano,
Campinas registrou cinco casos de dengue, dos quais dois são
autóctones – quando a transmissão ocorre no próprio município.
Em janeiro de 2004, foram confirmados nove casos, todos
importados. No total, no ano passado, a cidade registrou 22,
sendo seis autóctones.