A Secretaria de Saúde de Campinas registrou uma
queda de 15% no número de solicitações para o
serviço 156 em 2006 em comparação com o ano de
2005. Segundo a coordenação do 156, foram 10.289
solicitações no ano passado e 12.111 no período
anterior.
As maiores reduções foram registradas em relação a
mau atendimento na recepção nos centros de saúde
(63% menor em 2006); reclamação quanto à falta de
funcionários (45% menos); falta de remédios (queda
de 40%); falta de vagas para consulta (redução de
30%); e falta de profissionais de saúde (diminuição
de 18%).
“Avançamos bastante. Conseguimos superar muitas
dificuldades. Não todas. A Saúde é um processo que
você consegue melhorar se houver melhora no
desenvolvimento social”, disse o Secretário
Municipal de Saúde, José Francisco Kerr Saraiva.
De acordo com a direção do 156, o número de demandas
para a Saúde em 2006 representa 18% do total de
solicitações feitas através do serviço 156, que foi
de 57.455. Francisco Saraiva informa que a
Secretaria de Saúde realiza uma média de 300 mil
consultas por mês, o que gera 800 mil procedimentos.
“Trata-se da pasta que mais atende o público.
Naturalmente é a que vai receber maior foco de
demandas de serviços como o 156 e a Ouvidoria do
Município”, afirma.
O secretário diz que, com a diretriz de garantir
maior acesso e qualidade à saúde da população, para
2007 a pasta estipulou metas como melhorar a
assistência farmacêutica, repor funcionários,
contratar médicos, reestruturar a área de urgência,
melhorar a infra-estrutura e progredir na
descentralização da gestão promovendo a autonomia
das unidades básicas de saúde, entre outras.
Ainda segundo Saraiva, nesse processo de
consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), a
participação e a cobrança da sociedade são
fundamentais. “Por isso, toda e qualquer demanda que
chega para a Saúde deve ser valorizada, ouvida e
solucionada”, afirma Francisco Saraiva.
Entre os assuntos da área da Saúde mais acionados
pela população junto ao 156 constam: vistoria de
fiscalização sanitária; falta de profissionais de
saúde; falta de remédios; vistoria em foco de
Aedes aegypti; recolhimento de animal vivo;
falta de vagas para consultas; vistoria em foco de
carrapato; orientação no trato com animais; mau
atendimento da recepção do Centro de Saúde;
reclamação quanto à falta de médicos, dentistas e
enfermeiros; vistoria em foco de escorpião;
desratização/desinsetização; vistoria em foco de
morcego; vistoria em foco de pomba; vistoria em foco
de pernilongo; reclamação quanto à falta de
funcionários; e outros.
Denize Assis