A Secretaria de Saúde
iniciou esta semana, de 24 a 28 de fevereiro, mais um
levantamento sobre a infestação do mosquito Aedes aegypti,
que transmite o vírus da dengue. Tecnicamente, este estudo é
chamado de pesquisa do índice de breteau. Os resultados obtidos
são tomados como base para desencadear as ações contra a doença.
A pesquisa deve estar concluída em três semanas. O último
estudo sobre a infestação do mosquito da dengue em Campinas
foi realizado em dezembro de 2002.
Além do
breteau, a Secretaria de Saúde também considera, para o
combate à dengue, áreas com casos confirmados da doença, áreas
com casos suspeitos e quantidades e tipos de criadouros
encontrados em cada região. Também são levadas em conta as
características geográficas de cada localidade.
Paralelamente
à pesquisa, agentes comunitários e outros profissionais da
Secretaria de Saúde percorrem as ruas de Campinas esta semana,
de 24 a 28 de fevereiro, promovendo arrastões para eliminação
do Aedes aegypti e conscientizando os moradores sobre os
perigos da doença. Os trabalhos incluem colocação de telas em
caixa d’água e busca ativa de casos suspeitos.
Nestas
quinta-feira e sexta-feira, 27 e 28, as equipes aplicam
inseticida nas áreas do Jardim Roseira e Vila Perseu, região
Noroeste de Campinas. Também nesta quinta, 27, ocorre arrastão
na área do Centro de Saúde Tancredão, região Sudoeste, e,
amanhã, 28, as ações para eliminação de criadouros
acontecem na abrangência do Centro de Saúde Faria Lima, região
Sul.
Campinas
registrou, em 2003, 112 casos de dengue, sendo 37 deles autóctones
– contraídos no próprio município. Também há 36 casos
importados e três em investigação. Em 2002, foram registrados
1.458, sendo 1.246 autóctones.