O convênio
oficializado com o Ministério da Saúde vai possibilitar ainda
a implantação do cartão-SUS no município. O repasse será de
R$ 433.070. O projeto prevê que cada pessoa tenha um cartão
por meio do qual o serviço de saúde terá todas as informações
relativas aquele paciente. São dados como nome da equipe de
referência do Paidéia, resultados de exames, problemas de saúde,
que medicamentos o usuário toma e até detalhes relacionados
aos riscos de desenvolver doença.
O médico
sanitarista Roberto Marden, diretor de saúde de Campinas, diz
que o usuário vai se beneficiar muito com o novo sistema.
Segundo ele, com o acesso facilitado aos dados, o sistema ganha
racionalidade. "Isto melhora a qualidade da assistência já
que diminui o tempo de espera para consultas e procedimentos
especializados", afirma.
A meta da
Secretaria de Saúde é cadastrar pelo menos 60% dos moradores
de Campinas até dezembro de 2004. As áreas com condições de
vida mais adversas serão priorizadas. O intuito é cadastrar
90% da população das regiões Noroeste e Sudoeste, 70% da região
Sul e 50% da Leste e da Norte. O cadastramento total deve estar
concluído em março de 2005.
Os dados serão
coletados pelos agentes comunitários de saúde, durante
expediente normal, e por outros 100 profissionais que devem
complementar o trabalho aos finais de semana e período noturno.
O objetivo destes últimos é recolher dados dos moradores dos
domicílios encontrados fechados durante a semana ou no período
comercial. Os cadastradores vão passar por capacitação.
Para garantir a
infra-estrutura mínima para a execução do projeto, a
Prefeitura vai comprar e instalar 200 microcomputadores em toda
a rede de serviços, instalar um servidor da base de dados e
desenvolver programas de acordo com a necessidade do sistema.