A
Secretaria de Saúde fez desta quarta-feira, 11 de fevereiro,
uma oportunidade para incentivar as pessoas que passaram pelo
Bosque dos Cambarás a desenvolver atividades diárias de
combate a dengue. O objetivo é conscientizar a comunidade
sobre os riscos da doença, divulgar sinais e sintomas,
orientar sobre quando procurar a equipe de saúde e mostrar as
maneiras combater o mosquito Aedes aegypti.
A iniciativa
é parte do conjunto de ações implementadas pela Prefeitura
de Campinas para o controle da dengue no município. O Bosque
dos Cambarás recebe cerca de 200 visitantes por dia. A área
de lazer está situada na rua Emily Cristine Geovanini, s/n,
abrangência do Centro de Saúde (CS) Dic 3, Sudoeste da
cidade, região que registrou o maior número de ocorrências
de dengue no município em 2003. Foram 144.
O supervisor
de controle ambiental Paulo César Anicézio explica que,
durante a atividade, os visitantes do Bosque puderam conhecer
o ciclo de vida do mosquito da dengue e receberam várias
outras informações sobre como reduzir riscos. "A equipe
de Saúde do Dic 3 apresentou um kit com ovo, larva, pupa e o
mosquito na fase adulta, além de larvas vivas", disse.
As pessoas
ainda aprenderam a eliminar criadouros – locais que acumulam
água - por meio de explicações feitas com a ajuda de
maquetes, e receberam também folhetos educativos com dicas
sobre como fazer limpeza de caixas d’água entre outras
informações sobre a doença.
A Prefeitura
também promove, esta semana, ações de combate à dengue em
todas as outras regiões de Campinas. Na segunda-feira, 9, a
atividade foi desenvolvida no Centro de Saúde Taquaral
(Leste), na terça, 10, na área do Centro de Saúde Perseu
Leite de Barros (Noroeste), nesta quarta, 11, houve arrastão
na Norte, na abrangência do CS Santa Bárbara. Hoje, 12, as
equipes atuam na área do São Cristóvão (Sudoeste), e, na
sexta, 13, no Centro de Saúde Esmeraldina (Sul).
Dados da Saúde
Coletiva da Prefeitura, divulgados nesta quarta, apontam que,
este ano, foi registrado apenas 1 caso autóctone de dengue
– quando a pessoa é infectada no próprio município - em
Campinas. Também há três casos importados e um em investigação.
Em 2003, foram 383 autóctones em toda cidade, além de 71
importados.