Denize Assis
A Secretaria
de Saúde de Campinas promove nestes dias 17 e 18 de
fevereiro, na Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas (SMCC),
uma oficina de trabalho com gestores e profissionais das
diversas áreas da pasta para apresentar um diagnóstico da
atual situação da rede pública municipal de saúde e
planejar ações para a política do setor.
Para as
discussões serão constituídos grupos que vão debater temas
como saúde coletiva e as áreas da saúde da mulher, criança,
adulto, trabalhador, mental, urgência e emergência,
especialidades e reabilitação física entre outros. A intenção
da comissão organizadora é que os trabalhos contem com ampla
participação, para estabelecer diretrizes que orientem de
forma clara os rumos da rede pública municipal de saúde
neste ano.
O secretário
de saúde de Campinas, Gilberto Luiz Moraes Selber, afirma que
após um levantamento feito nos primeiros 45 dias deste ano
foi possível constatar que o principal desafio da saúde pública
em Campinas é garantir maior acesso, com qualidade. Para
tanto, segundo ele, é necessário sanar de imediato problemas
mais graves como a falta de medicamentos e de médicos e a
fila de espera para as consultas de especialidades.
Segundo
Selber, durante o levantamento dos problemas, a Secretaria já
adotou várias providências. Com relação aos medicamentos,
a nova gestão contratou um especialista no processo de logística
para reformular todo processo de distribuição e garantir que
não haja falta de medicamentos.
Também foi
feito um levantamento da força de trabalho, número de
profissionais atuantes e em licença. Com as informações já
prontas, agora a Secretaria vai reformular a escala dos
profissionais, analisar cada caso de afastamento e envolver
coordenadores de unidades neste processo para que o usuário
possa contar com médicos e demais profissionais no momento em
que ele precisar.
Ainda no
sentido de ampliar o acesso, a Secretaria elaborou o projeto
de conclusão do Hospital Ouro Verde que deve ser levado a
Brasília pelo próprio Prefeito de Campinas para requisição
de verbas. Os estudos para a construção do pronto-socorro
(PS) do Campo Grande também estão em fase final. "Estes
dois equipamentos vão proporcionar uma nova estrutura no
atendimento às urgências e, com certeza, daremos um salto
muito grande na qualidade da assistência à saúde na
cidade", diz.