Prefeitura remove 500 quilos de criadouros em residência no Bosque

21/02/2005

Denize Assis

Mais de 500 quilos de lixo, sendo grande parte constituída por materiais que podem servir como criadouros de mosquitos, escorpiões, ratos e baratas, foram retirados nesta segunda-feira, dia 21 de fevereiro, de uma casa na rua Proença, 829, na área do Bosque dos Jequitibás, pela equipe da Vigilância em Saúde (Visa) Leste da Prefeitura de Campinas.

A Secretaria Municipal de Saúde já promoveu a limpeza da residência em outras ocasiões, mas a casa estava ocupada por recicladores que repunham os materiais. "Desta vez, acreditamos que o problema será resolvido já que o antigo invasor foi embora", disse Kika Mader, supervisora de controle ambiental da Visa Leste.

Após os trabalhos, a equipe dirigiu-se para o Jardim Madalena, na abrangência do Centro de Saúde (CS) 31 de Março, onde promoveu um arrastão para retirada de criadouros do mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus da dengue. A comunidade também recebeu orientações sobre a doença e formas de prevenção.

Norte. Na Região Norte da cidade, as equipes que atuam no controle do Aedes aegypti estiveram, nesta segunda, na ocupação do Monte Alto, na área do CS Santa Bárbara, para verificar tambores de água e conscientizar a comunidade sobre os riscos da dengue e orientar sobre a necessidade de eliminar criadouros.

Ainda na Região Norte, durante todos os dias da semana passada, segundo informou Nilton Santos Menezes, supervisor de controle ambiental da Secretaria Municipal de Saúde, agentes comunitários desenvolveram ações de combate à dengue no bairro Castelo e nos Jardins Eulina e Chapadão. Os profissionais retornaram a 250 domicílios que receberam a visita das equipes em janeiro, durante a pesquisa de infestação do Aedes aegypti – chamada tecnicamente de pesquisa de índice de Breteau.

"Durante os trabalhos, visitamos moradores de quarteirões onde foram coletadas, durante a pesquisa de Breteau, amostras de larva de mosquito para apresentar laudo feito pelo Centro de Controle de Zoonoses que aponta se aquele inseto tratava-se do Aedes aegypti", diz Nilton. Além disso, de acordo com o supervisor, os moradores receberam informações sobre dengue e sobre como reduzir o risco de doenças.

Este ano, em Campinas, a Vigilância em Saúde confirmou sete casos de dengue, dos quais dois são autóctones – quando a pessoa é infectada no município onde mora – e cinco importados de Rondônia.

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