Transmissão de dengue ocorre mais na divisa com Sumaré e Hortolândia

12/02/2007

Jorge Massarolo

Boletim divulgado pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que em janeiro e começo de fevereiro foram confirmados 59 casos de dengue em Campinas. Deste total, 26 são autóctones - o que significa que a pessoa foi infectada no próprio município -, 14 importados e 19 estão em investigação. O boletim anterior registrava 33 casos confirmados em Campinas, sendo 8 autóctones.

Os dados mostram também que a maior transmissão ocorre na região Norte (24 casos), na área de abrangência do CS Anchieta, que faz Divisa com Sumaré e Hortolândia. Se somados os casos confirmados em Hortolândia (12) e Sumaré (28), o número de contaminados sobe para 99 no período.

Agentes de saúde dos três municípios têm realizado reuniões semanais com a Superintendência de Controles de Endemia (Sucen) e com a DIR 12, para avaliar a área e definir medidas de controle da epidemia. Técnicos da saúde da Visa Norte avaliam que a grande quantidade de reciclados nesta área favorece o aparecimento de doenças como dengue e leptospirose e de animais peçonhentos como o escorpião. A unidade tem oferecido bags para melhorar a disposição dos recicláveis, na tentativa de diminuir o risco.

A região Sul vem em segundo lugar com 6 casos. As regiões Sudoeste, Noroeste e Leste registraram apenas 1 caso cada. Na região Sul os focos de dengue estão na Gleba B; na Sudoeste a região mais atingida é o Jardim Aeroporto; na Noroeste, o Parque Floresta; e na Leste, o Centro e o Bosque.

A Secretaria Municipal de Saúde tem intensificado suas ações contra a dengue. A Operação Catabagulho será realizada na segunda-feira, dia 12, na Região Leste; terça-feira, dia 13, na região Noroeste; quarta-feira, dia 14, no C.S. Aurélia da Região Norte; quinta-feira, dia 15, no C.S. Capivari; e sexta-feira, dia 16, na região Sul.

São considerados criadouros os objetos que acumulam água e que precisam estar sempre limpos, como pneus, pratos de vasos, garrafas, latas, calhas, ralos, potes de animais, caixas d’água e outras vasilhas. Em 2006, Campinas registrou 769casos de dengue, sendo 683 autóctones.

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