Combate à dengue: mais de 2 mil imóveis visitados no Campo belo II

08/02/2013

Autor: Juliana Perrenoud

A Secretaria de Saúde de Campinas e os soldados da 11ª Brigada de Infantaria Leve realizaram, na manhã de quinta-feira, 7 de fevereiro, mais uma ação de combate à dengue no Campo Belo II. Este foi o segundo dia de atuação dos 110 soldados e dos 25 agentes comunitários de saúde e supervisores no bairro.

Foram visitados, na quinta-feira, 1.134 imóveis sendo que 436 estavam fechados. Dezenove moradores não permitiram a entrada das equipes. O trabalho aconteceu em 25 quarteirões do Campo Belo I e continua na próxima quinta-feira, 14 de fevereiro.

Entre os dias 5 e 7 de fevereiro, as equipes visitaram 2.213 residências.

“Na próxima semana vamos percorrer o Campo Belo I e o Jardim Fernanda. Para que o trabalho seja eficaz, é muito importante que as pessoas recebam as equipes”, explica a coordenadora do Programa de Combate à Dengue, Tessa Roesler.

O Campo Belo tem o maior número de registros da doença em janeiro, com 12 casos autóctones (contraídos na própria cidade), do total de 61 casos confirmados na cidade.

Tipo 4

Uma das preocupações da Secretaria de Saúde de Campinas é a introdução de um novo sorotipo da dengue. Em 2012, desde a reintrodução da doença, nos anos 90, a cidade registrou o primeiro caso do vírus tipo 4, que circula no país desde 2010 e foi notificado no estado de São Paulo em 2011. Antes de Campinas, duas cidades da região tiveram casos do tipo 4 confirmados.

O vírus tipo 4 da dengue não é mais perigoso que os demais, mas as pessoas que já contraíram a doença continuam suscetíveis. Ao contrair dengue novamente, o risco de a doença se manifestar de forma mais grave é aumentado.

Cuidados

Para evitar a proliferação do mosquito da dengue é preciso evitar acúmulo de água, latas, pneus e outros objetos. Os vasos devem ter a água trocada a cada dois dias.

“A caixa d’água também precisa ser vedada e os vasos sanitários que não estão sendo usados devem ficar fechados. Essas medidas são a maneira mais eficiente de combater a doença”, recomenda Tessa.


Foto: Carlos Bassan

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