Saúde distribui 85 mil camisinhas no Carnaval

15/02/2013

Autor: Juliana Perrenoud

A Secretaria de Saúde de Campinas distribuiu 85 mil camisinhas na Avenida do Samba e Blocos de rua da cidade entre os dias 8 e 12 de fevereiro. O número de preservativos entregues aos foliões pelos 35 profissionais do Programa de Doenças Sexualmente Transmissíveis foi 20% maior que o previsto.

“Superamos nossa expectativa; fomos à Avenida do Samba e aos blocos City Banda, Tomá na Banda, Candinho, entre outros”, conta a médica infectologista Cláudia Barros, coordenadora do Programa Municipal de DST/Aids. Para ela, a distribuição foi maior porque o público dos eventos foi acima do esperado.

A medida integra a campanha “A vida é melhor sem Aids. Proteja-se. Use sempre a camisinha”, do Ministério da Saúde. Além dos preservativos, os profissionais estavam à disposição para fornecer panfletos e informações sobre formas de transmissão, maneiras de prevenção e locais para buscar assistência caso a pessoa tenha se submetido a situações de risco.

Segundo Cláudia, o preservativo ainda é o maior aliado na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Ela ressalta que, embora seja intensificada a propaganda na época de Carnaval, o Programa funciona durante todo o ano no SUS Campinas, por meio da rede pública municipal de Saúde.

“Qualquer pessoa pode procurar os Centros de Saúde, onde terá acesso aos preservativos e às informações”, disse Cláudia.

Para saber mais sobre Aids, camisinhas e sobre o teste de HIV, gratuito, anônimo e com diagnóstico rápido, a população pode procurar o Centro de Referência em DST/Aids. Os testes gratuitos de HIV são feitos por dois Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), na Rua Regente Feijó, 637, telefone 3236–3711, e no Complexo Hospitalar Ouro Verde, Avenida Rui Rodrigues, 3434, telefone 3226-7475. Os dois serviços funcionam o ano todo. O resultado é informado no mesmo dia.

DST/Aids em Campinas

Segundo um levantamento do programa municipal DST/Aids, anualmente, uma média de 260 pessoas são infectadas pelo vírus HIV em Campinas.

“É uma situação que está estabilizada desde 2007. Mesmo assim, isso não nos deixa tranquilos”, avalia Cláudia.

Ainda segundo o levantamento, a faixa etária com maior incidência de casos é entre 30 e 39 anos, seguida por pessoas entre 40 a 49 anos.

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