Médico do SAMU salva vida de criança por telefone

26/02/2013

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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Campinas salvou a vida de uma criança de 1 ano por telefone na tarde desta terça-feira, 26 de fevereiro. Às 16h51, o 192 recebeu uma ligação de Simone dos Santos Batista, de 24 anos, que pedia ajuda para desengasgar a filha, Tifany Santos Batista.

Por telefone, o médico do Samu Denílson Oliveira orientou Simone a fazer manobras de salvamento. Em menos de 2 minutos, a criança estava fora de perigo. “A mãe seguiu as orientações e logo a menina voltou a respirar”, conta o coordenador do Samu, José Roberto Hansen.

“Não sei nem como agradecer, as informações que ele passou salvaram a vida da minha filha”, conta a Simone. Segundo ela, o telefone do Serviço de Urgência foi o primeiro que lhe veio à mente. “Estávamos comendo pipoca na casa da minha sogra, quando ela se engasgou. Tentamos de toda forma desafogá-la, mas só com a orientação do médico ela voltou a respirar e logo a ambulância chegou”, conta a moradora do Campo Belo 1.

Verediana Manoel de Paula, técnica de enfermagem do SAMU foi uma das primeiras a prestarem atendimento local. “A menina chorava muito quando chegamos e estava com dificuldade de deglutir. Levamos para uma avaliação no Pronto Socorro do Ouro Verde, onde ela será submetida a uma broncoscopia e um raio-X. Esses exames e a avaliação médica irão certificar se está tudo bem”, explica.

Orientações

De acordo com Hansen, os problemas de engasgo podem ser resolvidos com duas manobras básicas. A primeira consiste em colocar a criança de bruços sobre a coxa de quem estiver prestando o socorro e dar tapas leves nas costas. “Ela deve ficar com a cabeça para baixo para facilitar a entrada de ar”, explica.

A segunda manobra é a de Heimlich. “Nesta situação é preciso colocar criança deitada com a barriga para cima e apertar forte o estômago para jogar o ar que está dentro do estômago e, dessa forma, eliminar o bloqueio. Para localizar a região correta, basta medir dois dedos abaixo do tórax”, diz Hansen.

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