Campinas tem mais 12 casos de dengue

16/03/2001

A Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde recebeu, nesta sexta-feira, exames que confirmam mais doze notificações de dengue em Campinas. Com isso, o número de casos confirmados desde janeiro no município subiu para 66. Deste total, 33 casos são autóctones, 32 são importados e um ainda está em investigação. O coeficiente de incidência da doença em Campinas é de 3,34 por 100 mil habitantes.

Os casos autóctones - quando a transmissão se dá no próprio município - são da região Norte - 6 -, Sul - 10 -, Leste - 11 -, Sudoeste - 2 - e Noroeste - 4.

A Secretaria da Saúde intensificou as ações para combater o avanço da epidemia. Neste final de semana, haverá operação cata-criadouro na região Norte, nos bairros San Martin, Parque Cidade, Jardim Rosália 1, 2 e 4, Vila Padre Anchieta e Vila Sete de Setembro. Na região Sul, no Jardim Tamoyo e Jardim São Fernando, haverá arrastão. Também na Leste, nos bairros Costa e Silva, Vicente Cury, Parque Taquaral e Santa Genebra haverá arrastão.

Em cada uma das regiões também ocorrem ações educativas, com esclarecimentos sobre a dengue e orientações sobre como evitar a doença. Em cada uma das regiões, 80 pessoas estarão trabalhando, entre profissionais do Exército e do Corpo de Bombeiros, da Secretaria da Saúde, além de representantes do Conselho Local de Saúde e das associações de bairro. As ações acontecem das 8h às 17h, no sábado e no domingo. Na região Sul, a operação começou nesta sexta-feira.

A Secretaria solicita que a comunidade colabore na luta contra a dengue. Para isto, basta contribuir com ações simples como atender em suas casas os profissionais que estão trabalhando no combate à doença. A coordenadora da Coordenadoria de Vigilância e Saúde Ambiental, Salma Balista, orienta ainda que os cidadãos procurem a unidade de saúde mais próxima de sua residência se apresentarem febre associada a algum outro sintoma como dor de cabeça, dor no corpo ou manchas na pele. "E é muito importante que todos eliminem qualquer recipiente que possa acumular água, já que o mosquito da dengue, o Aedes aegypti, se desenvolve em água parada e limpa", afirma.

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