A solidariedade e
o constante exercício de cidadania têm sido, em Campinas, a arma
mais eficiente no combate à epidemia da dengue iniciada em meados
de novembro do ano passado. Cresce o número de representantes de
entidades sindicais, escolas, igrejas, Exército, além do
comércio e da indústria, engajados nessa luta.
Por conta dessa
somatória de forças, a maioria dos casos confirmados da doença
continua concentrada na Região Sul da cidade e a epidemia é
mantida sob controle pelas autoridades de Saúde.
Com base nesse
indicativo, a Coordenadoria de Vigilância e Saúde Ambiental (Covisa)
mantém ações diárias nos bairros de abrangência do Distrito
Sul, como Campo Belo I e II, Jardim São Domingos ou Jardim
Fernanda. Essas ações consistem em remoção de criadouros,
buscas ativa de suspeitos, notificações e, sobretudo, um intenso
trabalho de conscientização.
Conforme explica
Maria Filomena de Gouveia Vilela, coordenadora de Vigilância
Sanitária, da Secretaria Municipal de Saúde de Campinas, todos
os dias novos voluntários entram em contato com a Secretaria para
oferecer apoio e propor novos modelos de ação. Segundo Filomena,
essa somatória de forças tem sido o fiel da balança no controle
da epidemia.
Hoje, o trabalho
da Prefeitura está sendo reforçado por estudantes, que
distribuem folhetos, pelos supermercados que permitem cartazes nas
paredes, pelos sindicatos que emprestam carros de som e por outras
entidades que fornecem caçambas e outros materiais. A cidade está
participando ativamente da campanha, explica a coordenadora.
Novos
casos
Relatório
fornecido pelo Instituto Adolfo Lutz no último dia 7 confirma 69
novos casos de dengue em Campinas. Com essa nova lista, Campinas
conta 502 casos em 2002, sendo 356 autóctones, 99 importados e 47
em investigação.