A
Prefeitura de Campinas, por intermédio da Secretaria
Municipal de Saúde, dá início neste sábado, dia 4 de
março, ao "Mutirão para agilizar e qualificar a
assistência em cardiologia". Trata-se de um projeto
pelo qual aproximadamente 1,5 mil pacientes da rede básica
de saúde passarão pela avaliação de cardiologistas e
serão encaminhados para exames e tratamento.
De acordo
com a coordenadora da Área Técnica de Especialidades,
Valéria Vendramini, os 1,5 mil pacientes foram
encaminhados pelos Centros de Saúde de todo o município
e serão atendidos com hora marcada na Policlínica III,
que fica ao lado do pronto-socorro infantil do Hospital Mário
Gatti. Os atendimentos serão realizados entre 8h e 18h
nos dias 4, 11, 18 e 25 de março e no dia 1º de
abril.
Para
agilizar o atendimento, os pacientes foram orientados a
comparecer à consulta com exame de sangue,
eletrocardiograma e raio-x do tórax em mãos. Após a
avaliação, aqueles que não necessitarem de
acompanhamento específico com um cardiologista serão
encaminhados ao Centro de Saúde com um relatório
detalhado para seguimento do caso.
Por outro
lado, aqueles que necessitarem de exames complementares,
terão o agendamento feito pela própria Policlínica em
um dos serviços conveniados ao SUS Campinas.
"Para
os casos mais graves, os exames de ecocardiograma serão
realizados na mesma hora, no hospital Mário Gatti",
afirmou Valéria.
Demanda
Por
conta do projeto, a Secretaria de Saúde está contratando
cardiologistas com a intenção de disponibilizar pelo
menos 10 desses profissionais para cada sábado do plantão.
Segundo
Valéria, a Secretaria está também contratando em caráter
de urgência quatro cardiologistas que deverão atender
nos ambulatórios de referência após o mutirão.
"Com essas medidas vamos reduzir de forma
significativa o tempo de espera por uma consulta",
diz Valéria.
Segundo a
coordenadora, há, atualmente, cerca de 2,8 mil pacientes
na fila de espera por atendimento na área cardiológica.
Com as 1,5 mil consultas agendadas para os próximos cinco
sábados, a demanda cai para 1,3 mil pacientes.
"A
demanda estava muito represada e, agora, com a intensificação
da oferta, vamos reduzir para um terço o tempo de espera.
É uma mudança significativa", disse a coordenadora.
"Nosso objetivo final é que o tempo de espera seja
de, no máximo, um mês", completa Valéria.
Cláudia
Xavier