A
Secretaria de Saúde de Campinas promove nesta
quinta-feira, dia 15 de março, arrastão de
criadouros de dengue em 10 quarteirões na rua José
Dobner, no Jardim Novo Campos Elíseos, região
sudoeste da cidade onde já foram confirmados casos
da doença. O trabalho inclui busca ativa de pessoas
com sintomas suspeitos e ações de educação em saúde,
comunicação e mobilização social. Em Campinas, foram
confirmados 389 casos de dengue este ano. Durante
todo ano passado foram 760.
“O
objetivo principal da ação de hoje é eliminar
criadouros inservíveis e orientar quanto aos que são
mantidos dentro de casa já que o criadouro mais
freqüente na área ainda é o vaso de planta”, diz o
médico veterinário Cláudio Luiz Castagna, da
Vigilância em Saúde (Visa) Sudoeste.
Segundo Cláudio, depois de anos de trabalho no
sentido de informar sobre os ambientes propícios
para o mosquito, a população ainda deixa de atender
a orientação para eliminar criadouros tão evidentes.
“A luta contra a
dengue exige esforços tanto das autoridades de saúde
quanto da população.
Além da prefeitura, que pode fazer a limpeza urbana
e mobilizar equipes de saúde, a população tem que
ter consciência da importância de medidas para o
controle do mosquito, como não deixar água acumulada
em pratos, pneus e outros objetos, que podem servir
de criadouro para o mosquito”, afirma.
Nesta
quinta-feira, 15, a Secretaria de Saúde também está
com equipes de combate à dengue em campo na Gleba B,
abrangência do Centro de Saúde (CS) Carvalho de
Moura, região sul, e na Vila Padre Anchieta (CS
Padre Anchieta) e Vila Mokarzel (CS Barão Geraldo),
região norte.
À
tarde, equipes da Secretaria de Saúde se reúnem com
profissionais de Sumaré e Hortolândia na
Superintendência de Controle de Endemias (Sucen)/Regional
Campinas para, entre outras pautas, discutir ações
conjuntas voltadas para as áreas de divisa entre os
três municípios.
A
dengue é um dos principais problemas de saúde
pública no mundo. A Organização Mundial de Saúde (OMS)
estima que, anualmente, 80 milhões de pessoas sejam
infectadas em 100 países de todos os continentes,
exceto a Europa. Do total, cerca de 550 mil
necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em
conseqüência da doença.
Denize
Assis