Ações no Largo do Rosário marcam Dia Mundial do Rim

13/03/2013

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Para marcar em Campinas o Dia Mundial do Rim, nesta quinta-feira, 14 de março, a Clínica Humânitas e a Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com as Sociedades Brasileira e Internacional de Nefrologia e com apoio do Instituto do Rim e Hipertensão de Campinas promove uma série de atividades no Largo do Rosário, no centro da cidade.

Das 14h às 18h, serão disponibilizados para a população exames de rastreamento para diagnóstico precoce da doença renal, entre os quais aferição da pressão arterial, testes de glicemia, exames de urina e de creatinina (que mede o funcionamento dos rins).

As ações, gratuitas, serão promovidas por equipes voluntárias multidisciplinares compostas por médicos, enfermeiros, nutricionistas, assistentes sociais e psicólogos. Estes profissionais também vão estar à disposição da comunidade para esclarecer dúvidas sobre a doença renal. Além disso, serão distribuídos materiais educativos. Pessoas com sinais da doença serão encaminhadas para tratamento multidisciplinar especializado na rede pública de saúde.

Esta é a sétima edição da campanha em Campinas. Neste 2013, todas as ações vão fazer alusão ao tema 'Pare de agredir os rins'. O intuito é alertar para o uso indiscriminado de medicamentos que prejudicam os rins.

Outra mensagem será no sentido de informar que, à medida em que os rins deixam de funcionar, medicamentos que seriam eliminados normalmente por meio da urina, permanecem em níveis elevados no sangue causando toxicidade para os próprios rins e para outros órgãos. “Por isto, é necessário que o médico adeque a dose”, explica o médico nefrologista José Marcelo Morelli, diretor da Clínica Humânitas e membro da SBN.

No Brasil, de acordo com dados fornecidos pela Sociedade Brasileira de Nefrologia, mais de dez milhões de pessoas têm problemas renais em diferentes estágios de evolução e a maior parte delas desconhece estar doente. Segundo a SBN, mais de 93 mil pessoas fazem hemodiálise no Brasil, sendo 85% dos tratamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em Campinas, a SBN estima que 50 mil pessoas sejam portadoras da doença renal crônica e que cerca de 2 mil façam hemodiálise.

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