Secretaria realiza Campanha de Vacinação do Idoso

 

A Secretaria da Saúde de Campinas iniciou hoje (23 de abril) a Campanha de Vacinação do Idoso. A meta é imunizar, pelo menos, 70% dos 83.420 cidadãos de Campinas com 60 anos ou mais contra a gripe. Mesmo aqueles que já receberam a vacina no ano passado, devem repetir a dose. As pessoas incluídas nesta faixa etária também podem atualizar a carteira de vacinação e receber a dupla adulto – que imuniza contra tétano e difteria.

A vacina está contra-indicada apenas para as pessoas que tiveram reação anafilática em doses anteriores. Os idosos com febre alta ou que estejam recebendo corticóide em doses elevadas e por tempo prolongado devem adiar a vacinação.

Segundo aponta a literatura médica, a vacina contra a gripe apresenta poucas reações. Apenas 20% dos pacientes vacinados têm probabilidade de apresentar dor no local da vacinação. Também podem ocorrer, com menos frequência, febre, dor de cabeça, mal estar e dor muscular (mialgia).

Campinas vem imunizando os idosos desde 1998. Nos dois primeiros anos de campanha – 98 e 99 – foram imunizados os maiores de 65 anos. A partir de 2000, a vacinação foi ampliada também para os cidadãos com 60 anos ou mais.

Em 98 foram vacinados contra a gripe, em Campinas, 43% dos idosos; em 99, foram 73,2% e, no ano passado, a vacinação atingiu 64% da população com 60 anos ou mais. A dupla adulto foi aplicada em 24.714 pessoas em 98; 25 mil em 99 e, em 2000, 13 mil pessoas receberam o imunizante. No Estado de São Paulo, em 99, foram imunizados 72,5% dos idosos e, no ano passado, a cobertura vacinal foi de 63%.

A queda na vacinação, em 2000, é creditada à falta de esclarecimento sobre os reais benefícios da vacina e ao receio que as pessoas têm de sofrerem reações à aplicação do medicamento.

Segundo a responsável pela Campanha de Vacinação do Idoso, a enfermeira Maria do Carmo Ferreira, a vacina contra o vírus influenza – da gripe – não induz a manifestações de gripe ou a aparecimento de sintomas de infecções de vias aéreas superiores. O aparecimento de doenças respiratórias após a vacinação, explica Maria do Carmo, pode ocorrer por coincidência, já que nesta época do ano – outono e inverno - é maior a incidência destas moléstias.

“A proteção conferida pela vacina relaciona-se apenas às cepas de vírus influenza que compõem a vacina. Portanto, a vacina não evita infecções respiratórias por outros agentes que causem sintomas semelhantes ao da gripe”, informa Maria do Carmo.

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