O Sistema
de Atendimento Domiciliar (SAD), instituído pela Secretaria
Municipal de Saúde em 1983, atualmente em vigor apenas no
Hospital Municipal "Dr. Mário Gatti" (HMMG), terá
sua equipe de multiprofissionais ampliada a partir da próxima
segunda-feira, dia 22.
O
fortalecimento desse serviço também inclui, a curto prazo, a
implantação de mais duas equipes que passariam a atender os
hospitais da Unicamp e da PUC de Campinas.
O SAD, que
atualmente atende pacientes da Região Sul da cidade, conta com
uma equipe multiprofissional formada por um médico, uma
enfermeira, uma auxiliar de enfermagem, um fisioterapeuta, além
de um terapeuta ocupacional.
A a partir da
semana que vem, a equipe passa contar com mais uma enfermeira e
uma assistente social.
Mônica Macedo
Nunes, coordenadora do SAD, explica que o objetivo do programa
é atender, em suas residências, a pacientes acamados de alta a
média complexidade, que necessitam de acompanhamento e cuidados
rotineiros.
Conforme coloca
a coordenadora, as ações do SAD evitam a reinternação e
promove a alta precoce. "O paciente tem, em seu domicílio,
todo o apoio de materiais e equipamentos médicos. Esse
procedimento – ressalta ela – traz mais comodidade ao doente
e amplia o atendimento no Hospital".
A triagem dos
pacientes para participar do Sistema é feita no próprio Mário
Gatti, onde eles estão internados, ou nas visitas domiciliares.
A partir daí é feita uma lista de espera para que,
oportunamente, todos sejam atendidos.
Resolutividade
Mônica Macedo
afirma que o SAD é um instrumento adequado que considera os
instrumentos básicos do Sistema Único de Saúde (SUS): vínculo,
responsabilização e resolutividade.
Esse modo de
trabalho, segundo a coordenadora, amplia o conceito de
resolutividade, desvinculando-o do enfoque clínico tradicional,
o que propicia a reorganização da dinâmica familiar no
sentido de fortalecer subsídios de respaldar o acompanhamento
de núcleos familiares que contenham pacientes ditos "fora
de possibilidade terapêutica"
A coordenadora
do SAD, em outras palavras, argumente, ainda, que o programa além
de evitar internações e a utilização do pronto-atendimento,
acaba por suprir internações não absorvidas pelo SUS.