Manchas
avermelhadas e esbranquiçadas, com dormência ou formigamento,
que não doem e nem coçam, são sinais característicos da
hanseníase. Esteja sempre atento ao seu próprio corpo.
Combater a hanseníase é dever de todos e depende também de
você. O tratamento é gratuito
A Prefeitura de
Campinas realiza na próxima semana (de 22 a 26 de abril) a
Campanha de combate à hanseníase. A Campanha deve ser
realizada em todo o Estado, de acordo com orientação da
Secretaria Estadual de Saúde. Nesse período, a Secretaria
Municipal de Saúde realiza uma série de atividades na cidade
com o intuito de orientar as pessoas sobre os sintomas e
diminuir a existência oculta da doença.
Entre as
atividades, estão previstas instalações de barracas
educativas em alguns pontos da cidade. Na terça-feira, haverá
uma tenda no Paço. Na quinta, uma outra será instalada no
Largo do Rosário. Nos terminais de ônibus do Ouro Verde e de
Barão Geraldo também serão desenvolvidas atividades
educativas.
Além das
atividades de orientação para a população, a Secretaria de
Saúde de Campinas também tem treinado as equipes do Paidéia
–Saúde da Família para que os profissionais saibam avaliar
uma suspeita da doença, diagnosticá-la, tratá-la e avaliar as
pessoas que tem contato próximo com doentes, uma vez que
trata-se de uma doença infecto-contagiosa.
Atualmente, 15
dos 46 centros de saúde de Campinas fazem acompanhamento dos
pacientes de hanseníase, além do Ambulatório Ouro Verde e do
Ambulatório de Dermatologia do Hospital Municipal Mário Gatti.
Em Campinas, têm
sido diagnosticados, anualmente, cerca de 70 casos novos de
hanseníase. No total, o município mantém em tratamento
aproximadamente 120 pacientes por ano. A prreviewência da doença
na cidade é de 1,38 casos por grupo de 10 mil habitantes. O índice
aproxima-se da meta preconizada pela Organização Mundial de Saúde,
que é de 1/10 mil habitantes.
No entanto,
apesar da diminuição da prreviewência da doença em Campinas,
o que tem sido verificado nos últimos anos na cidade é que os
pacientes chegam aos serviços de saúde quando a doença já se
encontra num estágio avançado. E, quando o tratamento é
iniciado tardiamente, os pacientes podem desenvolver complicações,
ficar com seqüelas e transmitir a doença. Dados apontam que
menos de 15% dos diagnósticos de hanseníase são realizados na
forma inicial da doença.