Rede de Saúde reforça orientação sobre conjuntivite

03/04/2003

A Secretaria de Saúde de Campinas está reforçando a orientação aos profissionais de saúde do município para que continuem atentos aos surtos de conjuntivite. A doença atinge todas as regiões da cidade. De acordo com os últimos dados da Vigilância Epidemiológica Municipal, os casos registrados já passam de 800 somente na rede pública de saúde.

Até a última semana, segundo o Ministério a Saúde, foram registrados mais de 106 mil casos no País. São Paulo é o segundo Estado com o maior número de casos, atrás apenas de Santa Catarina. Na região, Campinas é uma das cidades mais atingidas.

Os surtos se refletem nos Centros de Saúde e nos serviços de referência para oftalmologia conveniados à Prefeitura, que continuam a receber um número expressivo de pacientes. Na Clínica Raskin, referência para a rede municipal de saúde, são mais de 40 atendimentos diários.

Não há vacina contra a doença. Evitar contato com pessoas que estejam doentes e tomar cuidados de higiene são as únicas medidas de evitá-la. A conjuntivite causa inflamação na membrana que recobre a parte externa do olho. Os sintomas são olho vermelho, inchaço nas pálpebras e na conjuntiva e secreção.

"Só a adoção de medidas como lavar as mãos e o rosto com freqüência e não compartilhar objetos de uso pessoal como toalhas, lençóis e travesseiros de quem está com conjuntivite podem evitar o contágio. Além desses cuidados, piscinas também devem ser evitadas", orienta a enfermeira Salma Balista, coordenadora da Covisa (Coordenadoria de Vigilância e Saúde Ambiental).

Há 19 anos, o Brasil não vivia uma epidemia de conjuntivite como a verificada atualmente. Mesmo assim, não há motivo para pânico, já que a conjuntivite é uma doença benigna, que tem começo, meio e fim, independentemente de o doente procurar ajuda médica. E, apesar de não ser grave, é muito importante que a pessoa procure o serviço de saúde se apresentar sintomas da doença.

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