CAPS Estação completa o terceiro ano de prestação de serviço à saúde mental

07/04/2003

Dia 11 de abril, o Centro de Reabilitação Psicossocial – CAPS ESTAÇÃO completa o terceiro ano de prestação de serviço à saúde mental para o distrito norte da cidade de Campinas. Para comemorar a data, dia 15 (terça-feira), às 9h,  acontecerá a Mesa Redonda: “CAPS III: Aonde chegamos / Para onde vamos”, na sede do Caps  - Rua Bernardo José Sampaio, 322, Botafogo, Campinas/SP - com entrada franca e aberta a toda população da cidade.

A Mesa terá a participação de Gabriela Campos (Apoiadora de Saúde Mental do Distrito Norte), Lilian Miranda (Psicóloga do Caps Estação) e Willians Valentini (Superintendente do Cândido Ferreira), tendo como debatedor Ricardo Pacheco (Psiquiatra do Caps Esperança).

O CAPS Estação é um dos serviços do Cândido Ferreira que foram descentralizados, para atender a população mais próximo aos bairros onde residem, evitando a internação integral em hospital psiquiátrico e viabilizando o convívio familiar e social. Esta nova forma de atendimento recebe o nome de equipamento substitutivo e foi um dos responsáveis pela conquista do prêmio do Ministério da Saúde, em dezembro de 2001, durante a III Conferência Nacional de Saúde Mental, ocorrido em Brasília/DF.

O CAPS Estação oferece atendimento ambulatorial e 24h, para a população do Distrito Norte da cidade. Hoje atende um público de aproximadamente 160 usuários, encaminhados pela rede municipal de saúde. Além disso, o CAPS acompanha 5 residências terapêuticas, que abrigam 34 ex-moradores do Cândido Ferreira.

Em 1990, a partir de uma co-gestão com a Prefeitura Municipal, o Cândido Ferreira iniciou uma transformação nos modos de cuidar em saúde mental. Portas foram abertas, grades foram retiradas, foi abolido o uso da camisa de força e do eletrochoque. Os tratamentos passaram a se basear na reinserção social dos usuários na vida familiar e comunitária, entendendo como eixo terapêutico central a promoção da cidadania. Por esta nova maneira de cuidar, desde 1993 é considerado referência de tratamento no Brasil, pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

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