De norte a sul de
Campinas, equipes da Secretaria de Saúde atuam esta semana, de
22 a 26 de abril, no combate à dengue. Nesta terça-feira, 22,
há atividades para remoção de criadouros do mosquito Aedes
aegypti, que transmite o vírus da doença, nas áreas do
Centro de Saúde de Sousas e do Centro de Saúde Ipaussurama,
regiões Leste e Noroeste, respectivamente.
Também neste
22, profissionais do Distrito de Saúde Sul atuam no Parque
Figueira, onde já foram confirmados 12 casos autóctones da
doença. Caso autóctone refere-se ao paciente que contraiu a
doença no local onde mora ou trabalha. A equipe remove
criadouros e promove busca de casos com sintomas suspeitos.
Ainda na Região
Sul, durante toda esta semana, acontecem ações na área do
Jardim Nova América. No local, no início de abril, foi
confirmado um foco de dengue na Escola Estadual Benedita Sales
Pimentel, onde cinco pessoas adoeceram. Desde então, as equipes
promovem arrastões, atividades educativas e busca de casos
suspeitos.
Nesta terça,
22, ainda na área do Jardim Nova América, está sendo
promovida colocação de telas em caixas d’água. A providência
visa impedir o acesso do mosquito da dengue. Até sexta, 25, no
mesmo local, estará sendo desencadeada busca ativa de casos com
sintomas suspeitos da dengue.
Amanhã, 23,
também ocorre arrastão na área do Centro de Saúde de Barão
Geraldo, norte da cidade. Na quinta, 24, a operação será na
abrangência dos Centros de Saúde Aeroporto, Sudoeste, e
Florence, na Região Noroeste. E, na sexta-feira, 25, a ação
ocorre na área do Centro de Saúde Orosimbo Maia, Região Sul.
Ações
educativas
Alunos e
professores de Escolas da Região Noroeste serão
conscientizados, nesta quarta-feira, 23, sobre a realidade da
dengue em Campinas e as maneiras de evitar o mosquito. A idéia
é que eles repassem as informações em suas casas e na
comunidade.
Desde janeiro
de 2003, a Secretaria de Saúde de Campinas confirmou 338 casos
de dengue, sendo 285 autóctones, 52 importados, além de um que
ainda está em investigação. A incidência no município é de
33,19 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.