Denize
Assis
A
Secretaria de Saúde de Campinas vacinou 6,06 mil pessoas
contra a gripe na última segunda-feira, 25 de abril, no
primeiro dia da Campanha de Vacinação do Idoso. O
resultado corresponde a 6% do total de moradores do município
com mais de 60 anos. A meta era imunizar 4,9 mil ou
pessoas, ou 5% do público alvo, formado por 99,8 mil
habitantes. A expectativa durante toda campanha, que vai
ser encerrada em 6 de maio, é vacinar 69,8 mil, ou 70%
dos idosos da cidade.
“O
resultado foi muito bom para um primeiro dia de campanha.
Mostra que a população na faixa etária acima de 60 anos
está em busca de uma vida com mais saúde e incorporou o
hábito da vacina como mais um cuidado neste sentido”,
diz a enfermeira sanitarista Salma Balista, coordenadora
da Saúde Coletiva de Campinas.
Segundo
Salma, a dose contra a influenza em idosos contribuiu para
a diminuição considerável das internações
hospitalares por problemas respiratórios. De acordo com o
Ministério da Saúde, o País registrou uma redução média
de 10% nas internações por complicações da gripe desde
1999, quando foram instituídas as campanhas em todo
território nacional. Em Campinas, a vacinação de idosos
acontece desde 1998.
A
campanha, considerada um dos maiores trunfos do Sistema Único
de Saúde (SUS), é promovida pelo Ministério da Saúde
em parceria com secretarias estaduais e municipais de saúde.
Em Campinas, as doses estão disponíveis nos centros de
saúde e módulos de saúde da família espalhados por
toda cidade. Também estão sendo disponibilizadas vacinas
contra difteria e tétano (dupla adulto), para pessoas não
vacinadas, e contra a pneumonia (anti-pneumocócica), para
grupos especiais.
As
equipes também estão indo às instituições que abrigam
idosos. Pessoas com dificuldades para andar receberão as
doses em casa. Para isto, a visita deve ser agendada na
unidade de saúde que é referência para o bairro. “A
vacina é segura, funciona de verdade e não faz mal
nenhum. Ela deve ser tomada todos os anos, pois sua
composição muda de acordo com as cepas dos vírus que
estão circulando. Se houver dúvida. A pessoa deve
procurar as equipes de vacinação”, diz Salma.