Palestras e atividades educativas marcam Semana do Parkinson em Campinas

05/04/2010

Autor: Denize Assis

Campinas promove na próxima semana, de 5 a 10 de abril, uma série de atividades para marcar a Semana Internacional do Parkinson. A programação, promovida pela Associação Campinas Parkinson e pela Secretaria Municipal de Saúde, será aberta na segunda-feira, dia 5 de abril, às 8h, no Salão Vermelho da Prefeitura com presença do secretário Municipal de Saúde, José Francisco Kerr Saraiva, e acoordenadora da Saúde do Adulto, Jane Emídio Dias.

Neste dia, depois da abertura, ocorrem duas palestras. A primeira com o tema Doença de Parkinson: Sentimentos e Reações, proferida por Dalva Molnar, e a segunda com o tema Geriatria na Doença de Parkinson, proferida pelo médico geriatra Carlos Alberto Santiago.

Na terça-feira, dia 6, a partir das 14h, no Largo da Catedral, estão previstas palestras, atividades terapêuticas e ações de informação, educação e mobilização social. Serão distribuídos folhetos educativos e a população poderá esclarecer dúvidas sobre a doença, locais de atendimento e direitos do portador de Parkinson.

Na quarta-feira, dia 7, a partir das 13h30, no Salão Vermelho da Prefeitura, novas palestras serão proferidas com os temas ‘O papel do cuidador e dos familiares na doença de Parkinson’, pela psicóloga Érika Sproesser Cardoso, às 14h; e ‘A importância dos medicamentos da doença de Parkinson’, pela médica Anelyssa Cysne D´Abreu, neurologista da Unicamp.

No dia 8, quinta-feira, na Sociedade de Medicina e Cirurgia de Campinas (SMCC), ocorrem as palestras ‘Neurologia no Parkinson’, pela médica Grace Letro, neurologista da Puc-Campinas, às 9h; e ‘Como alimentar-se corretamente’, pelo nutricionista Rafael Cadena, da Unicamp.

No sábado, dia 10, na Lagoa do Taquaral, a semana será encerrada com a III Caminhada dos Parkinsonianos, às 9h.

Todos os eventos são abertos à comunidade.

Sobre a doença

A doença de Parkinson foi descrita pela primeira vez em 1817, pelo médico inglês James Parkinson. É uma doença neurológica que afeta os movimentos. Embora possa atingir pessoas de todas as idades, é mais comum entre as com mais de 60 anos. Causa tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio além de alterações na fala e na escrita.

Não é uma doença fatal, nem contagiosa, não afeta a memória ou a capacidade intelectual. Também não há evidências de que seja hereditária. Apesar dos avanços científicos, ainda continua incurável, é progressiva (variável em cada paciente) e a sua causa ainda continua desconhecida.

A Doença de Parkinson é devida à degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada substância negra. Essas células produzem uma substância chamada dopamina, que conduz as correntes nervosas (neurotransmissores) ao corpo. A falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos do paciente, provocando os sintomas acima indicados.

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