Secretaria
de Saúde ainda investiga possíveis ocorrências
em escolas do Centro e da região Noroeste
Para
evitar casos de caxumba, a Prefeitura de Campinas aplicou, até
a última terça-feira (28 de maio), 1.772 doses da vacina que
protege contra a doença. Do total, 1.590 foram aplicadas em
crianças.
A
vacinação é indiscriminada – independente da pessoa ter
sido vacinada anteriormente – e direcionada para aqueles que
tiveram contato com pessoas acometidas pela caxumba.
Por
enquanto, todos os 60 casos confirmados clinicamente – pelos
sintomas clínicos – são da região Sudoeste de Campinas, a
maior parte em moradores da área de abrangência dos centros de
saúde Vista Alegre e União dos Bairros. A maioria das ocorrências
está concentrada em alunos das escolas Residencial São José,
Benevenuto Torres e Rosentina.
Além
da vacinação, a Secretaria de Saúde de Campinas está fazendo
busca ativa de casos e dando prosseguimento a investigação dos
pacientes já confirmados.
A
Secretaria ainda divulgou comunicado a todos os médicos da rede
para que eles fiquem atentos aos sintomas da doença e
acompanhem a evolução de casos. O surto também foi comunicado
à Secretaria de Estado da Saúde, representada em Campinas pela
Dir 12 (Direção Regional de Saúde), e às secretarias de
Educação de Campinas e do Estado.
As
escolas da região Sudoeste também estão orientadas sobre como
proceder se forem detectados suspeitos de caxumba em seus
quadros de alunos.
Saiba
mais sobre a caxumba:
A caxumba é
uma doença infecciosa aguda, causada por um vírus que é
transmitido pelo contato direto com a pessoa infectada. Tem
curso benigno, portanto, na maioria dos casos, evolui num curto
espaço de dias para a cura e a letalidade é muito baixa. Os
sintomas iniciais são febre baixa, mal-estar, dores musculares,
dores articulares e dor de garganta.
A caxumba
acomete principalmente crianças em idade escolar, de 5 a 15
anos, sem distinção de sexo. Geralmente ocorre mais no inverno
e início da primavera. A tendência é que a doença se
manifeste sob a forma epidêmica em escolas e instituições que
agrupam jovens e adultos.
A
caxumba, isoladamente, não é doença de notificação obrigatória.
No entanto, a ocorrência de surtos e epidemias deve ser
registrada e acompanhada, para que se conheça melhor o
comportamento da doença.