Cláudia
Xavier
No próximo
dia 29, voluntários da comunidade atendida pelo Centro de
Saúde do Balão do Laranja, no Jardim Campos Elíseos (região
Noroeste), arregaçam as mangas e dão início à reconstrução
da calçada da unidade, que está esburacada.
A
iniciativa faz parte do projeto de revitalização do Centro
de Saúde que consiste, entre outras providências, em
melhorar o espaço físico onde são atendidas, diariamente,
aproximadamente 800 pessoas. Segundo a coordenadora do
Centro, Maria Rita de Oliveira, o projeto de revitalização
está sendo possível graças a uma parceria entre a
coordenação da unidade, o conselho local de saúde e a
Administração Regional (AR) 7. "Cada parte colabora
da maneira que pode e, juntos, faremos deste um local bem
melhor para as atividades diárias seja dos usuários, seja
dos profissionais de saúde que aqui trabalham", disse
a coordenadora.
De acordo
com Maria Rita, nove pessoas da comunidade local estarão
envolvidas no trabalho de reconstrução da calçada. O
material usado (areia, cimento e pedras) será doado pela AR
7. Esses mesmos voluntários realizaram, nos dias 22 de março
e 1º de maio, a pintura das paredes da parte interna do
Centro de Saúde e a lavagem das paredes externas da
unidade. Como as paredes da parte externa são do tipo
"tijolos à vista", a comunidade disponibilizou um
aparelho de jato de água para o trabalho. Após a limpeza,
uma resina especial foi usada no acabamento. A resina também
foi doação da comunidade. Além
dessas melhorias, a AR 7 realizou trabalhos de manutenção
na unidade, como troca de torneiras quebradas, substituição
de maçanetas, desentupimento de ralos, conserto de portas e
outros pequenos reparos.
De acordo
com Maria Rita, a revitalização do Centro de Saúde passou
também por uma ampliação física da farmácia à qual
recorrem, por dia, cerca de 250 pessoas. "A farmácia
era pequena para a demanda e agora temos mais espaço para o
armazenamento e distribuição de remédios e para a circulação
de pessoas", disse a coordenadora.
Segundo a
coordenadora, além das doações da comunidade, parte das
obras está sendo custeada por verbas do Orçamento
Participativo (OP) do setor Saúde.