Usuários ajudam na revitalização do Centro de Saúde Balão do Laranja

27/05/2004

Cláudia Xavier

No próximo dia 29, voluntários da comunidade atendida pelo Centro de Saúde do Balão do Laranja, no Jardim Campos Elíseos (região Noroeste), arregaçam as mangas e dão início à reconstrução da calçada da unidade, que está esburacada.

A iniciativa faz parte do projeto de revitalização do Centro de Saúde que consiste, entre outras providências, em melhorar o espaço físico onde são atendidas, diariamente, aproximadamente 800 pessoas. Segundo a coordenadora do Centro, Maria Rita de Oliveira, o projeto de revitalização está sendo possível graças a uma parceria entre a coordenação da unidade, o conselho local de saúde e a Administração Regional (AR) 7. "Cada parte colabora da maneira que pode e, juntos, faremos deste um local bem melhor para as atividades diárias seja dos usuários, seja dos profissionais de saúde que aqui trabalham", disse a coordenadora.

De acordo com Maria Rita, nove pessoas da comunidade local estarão envolvidas no trabalho de reconstrução da calçada. O material usado (areia, cimento e pedras) será doado pela AR 7. Esses mesmos voluntários realizaram, nos dias 22 de março e 1º de maio, a pintura das paredes da parte interna do Centro de Saúde e a lavagem das paredes externas da unidade. Como as paredes da parte externa são do tipo "tijolos à vista", a comunidade disponibilizou um aparelho de jato de água para o trabalho. Após a limpeza, uma resina especial foi usada no acabamento. A resina também foi doação da comunidade. Além dessas melhorias, a AR 7 realizou trabalhos de manutenção na unidade, como troca de torneiras quebradas, substituição de maçanetas, desentupimento de ralos, conserto de portas e outros pequenos reparos. 

De acordo com Maria Rita, a revitalização do Centro de Saúde passou também por uma ampliação física da farmácia à qual recorrem, por dia, cerca de 250 pessoas. "A farmácia era pequena para a demanda e agora temos mais espaço para o armazenamento e distribuição de remédios e para a circulação de pessoas", disse a coordenadora. 

Segundo a coordenadora, além das doações da comunidade, parte das obras está sendo custeada por verbas do Orçamento Participativo (OP) do setor Saúde.

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