Avaliação
divulgada pela Secretaria de Saúde de Campinas nesta
quinta-feira, 27 de maio, véspera do Dia Internacional de
Luta pela Saúde da Mulher e do Dia Nacional de Redução da
Morte Materna mostra que o município conseguiu, nos últimos
três anos, com a implantação do Paidéia Saúde da Família,
avanços importantes na área da saúde da mulher.
Com a execução
de programas como o Cidade-Mãe, de humanização do pré-natal
e nascimento, a Secretaria Municipal de Saúde conseguiu
melhorar e ampliar a assistência às gestantes na cidade. O número
de consultas de pré-natal aumentou e a política de redução
da mortalidade materna está sendo aperfeiçoada.
A cidade
passou a garantir, também, por meio do Programa Iluminar,
assistência integral às mulheres vítimas de violência
sexual. Questões de maior risco como câncer de colo do útero
e câncer de mama passaram a ser priorizadas e o índice de
mortalidade das duas doenças foi reduzido.
A Secretaria
de Saúde reforçou ações intersetoriais com as secretarias
municipais de Educação, Assistência Social, Cultura e
Habitação e com Organizações Não Governamentais (ONGs) e,
ainda, ampliou a parceria com o Centro de Atenção Integral
à Saúde da Mulher (Caism), da Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp), Maternidade de Campinas e Maternidade do
Hospital Celso Pierro, da Pontifícia Universidade Católica
(Puc-Campinas). Trabalhos desenvolvidos pela rede municipal de
saúde se tornaram referência nacional e internacional e
objeto de pesquisa acadêmica.
O resultado
das ações implementadas foi reconhecido pela Secretaria de
Estado da Saúde, que classificou a cidade em segundo lugar
entre as que tratam melhor a saúde da mulher no Estado de São
Paulo.