Para prevenir a dengue, saúde promove trabalho em caixas d´água na Vila 31 de Março

06/05/2011

Autor: Denize Assis

Nesta sexta-feira, 6 de maio, ações como busca ativa de casos suspeitos, arrastões de criadouros, bloqueio químico e atividades de comunicação e mobilização social foram promovidas em todas as regiões da cidade, que registrou 1.277 casos da doença em 2011

Na próxima segunda-feira, dia 9 de maio, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio das equipes de dengue da Vigilância em Saúde Leste e do Distrito de Saúde Leste, inicia na Vila 31 de Março um trabalho em relação às caixas d´água. Os técnicos vão entregar telas milimétricas aos moradores do bairro e notificar os proprietários para que façam o revestimento dos recipientes num prazo de 15 dias.

A operação deve atingir metade das 560 moradias do bairro. A outra parte já foi trabalhada no Verão de 2010. O local é o segundo na lista dos bairros de Campinas com a maior incidência de dengue em 2011, com 46 casos autóctones confirmados.

Segundo a médica veterinária Tessa Roesler, supervisora de dengue da Visa Leste, a caixa d’água consiste em um dos principais criadouros de dengue porque o mosquito entra em qualquer fresta e porque trata-se de um recipiente perene que, ao contrário dos outros criadouros que dependem da chuva, mantém-se como local de proliferação do mosquito inclusive no período de seca. Além disso, como é um reservatório grande, em apenas um recipiente podem ser encontradas milhares de larvas do mosquito.

Norte. Na região Norte, nesta sexta-feira, dia 6 de maio, equipes promoveram bloqueio químico contra a dengue em equipamentos públicos, como escolas e creches, no Parque São Jorge e Vila Boa Vista. Também foram promovidas ações de busca ativa em áreas na abrangência dos Centros de Saúde (CSs) Barão Geraldo, Eulina, Aurélia e Anchieta.

Noroeste. Na Noroeste, neste dia 6, os bairros Satélite Iris 3, Valença 1 e Floresta também receberam ações de busca ativa. Além disso, foram trabalhados pontos de risco nas áreas dos Centros de Saúde (CSs) Balão do Laranja e Integração.

Segundo a médica veterinária Nívea Ramos, supervisora de dengue da Visa Noroeste, os pontos de risco são locais que, pela natureza de sua atividade, consistem em ambientes com grande potencial de proliferação e dispersão do mosquito, como as borracharias, ferros-velhos e outros.

Sudoeste. Na região Sudoeste, equipes promoveram nesta sexta-feira, dia 6, ações de busca ativa nos bairros Campos Elíseos, São Cristóvão, Jardim Aeroporto, Shangai e Recanto do Sol 2. Ao todo 33 pessoas atuaram.

Sul. Também nesta sexta-feira, 6 de maio, ocorreu arrastão no Campo Belo e retirada de pneus em toda extensão da região Sul. Equipes promoveram ações de busca ativa na abrangência dos Centros de Saúde Faria Lima, Figueira, Orosimbo Maia, São José, Paranapanema, São Domingos e Jardim Fernanda, onde também ocorre telamento de caixas d´água.

Balanço. Segundo a Vigilância em Saúde (Visa) municipal o novo balanço divulgado nesta sexta-feira, 6 de maio, aponta que este ano 1.277 pessoas foram diagnosticadas com a doença na cidade. Entre estes casos, nove foram de dengue com complicações e oito da forma hemorrágica. No último balanço, em 28 de abril, eram 980 ocorrências, sendo quatro com complicações e três da forma hemorrágica. Não houve óbitos.

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