Ouro Verde contrata profissionais para atender ampliação de leitos

25/05/2012

Autor: Maria Finetto

O Complexo Hospitalar Ouro Verde, na região Sudoeste, está contratando enfermeiros e técnicos de enfermagem para atender os novos leitos e, com eles, o aumento de consultas de especialidades, exames de diagnósticos e de procedimentos cirúrgicos. O hospital anunciou 20 novos leitos na segunda-feira, 21 de maio, passando a ter 130 leitos, mas com a meta de chegar a 180 neste ano, o que significa atingir 80% da sua capacidade. Para ampliação da totalidade de leitos, a previsão é a contratação de aproximadamente 300 funcionários nos próximos meses.

A primeira turma de admitidos participa essa semana de treinamento de equipe que tem a finalidade de direcionar o potencial do colaborador recém admitido em comportamento, atitudes e habilidades, alinhados à política institucional do hospital.

Fernanda Apolinário da Silva Ribeiro, de 32 anos, foi admitida para ser técnica de enfermagem no Ouro Verde. O seu último emprego foi no ambulatório de um shopping. “Estou muito contente e ansiosa porque nesse hospital há um diferencial: somos preparados para manter a qualidade e segurança do serviço”.

Fernanda está na primeira turma de contratados que participa de uma oficina de integração que esta sendo realizada no hospital. “O objetivo é nivelar o conhecimento entre os profissionais sobre normas, rotinas, procedimentos, protocolos institucionais e integrar os novos profissionais na sua função no contexto institucional, favorecendo o alcance das metas, qualificando a assistência, proporcionando ambiente e processos de trabalho que visam a segurança do paciente e do profissional”, explica Kátia Cristina Cezario, diretora de enfermagem.

Daniela Cristina Krutinsky pediu demissão de um hospital privado para ser enfermeira no Ouro Verde. “A condição salarial é melhor e a expectativa de crescimento nesse hospital pesaram na minha decisão”, disse ela que já trabalhou em Centro de Saúde de Campinas e no Hospital Mário Gatti como técnica de enfermagem.

Edivaldo Clarindo da Silva, técnico de enfermagem, é de Paulínia, já trabalhou no hospital, mas saiu porque se mudou para Portugal e ao retornar ao Brasil prestou o processo seletivo e foi aprovado e chamado para atender os 20 novos leitos. “Voltei porque aqui, no Ouro Verde, o método adotado ensina a gente trabalhar corretamente”, disse ele.

Treinamento

Kátia Cezario confirma que o treinamento admissional é realizado pela enfermeira da Educação continuada e por uma equipe multiprofissional (Farmacêutico, Engenheiro, Nutricionista etc). “A metodologia e as estratégias de treinamento utilizadas compreendem aulas presenciais, práticas monitoradas, folders, apostilas, case práticos e demonstração de técnica básica em boneco (manequim), por meio de simulações”. O treinamento é dividido em fases contínuas, sendo as fases compostas por parte teórica (anfiteatro) e prática (beira do leito).

Segundo Kátia, as avaliações por competências são realizadas em duas situações, no período de experiência (aos 45 e 90 dias). A avaliação por competência busca levantar as necessidades encontradas entre os indivíduos de cada equipe, bem como, identificar talentos presentes no serviço. “É importante ressaltar que deve-se valorizar a aplicação e a síntese do conhecimento, combinando a capacidade para a resolução de problemas, habilidades técnicas, atitudes e ética de cada profissional, promovendo a melhoria constante do desempenho da organização como um todo”.

Procedimentos

A expansão do Ouro Verde vem sendo preparada pela Prefeitura e a SPDM - Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (que administra o hospital em cogestão com a Secretaria de Saúde). A expansão terá início assim que for assinado um Termo Aditivo entre a Secretaria de Saúde e a SPDM. A previsão é que a assinatura ocorra nas próximas semanas.

Após a assinatura do Termo Aditivo, estão previstos o aumento de consultas de especialidades, de exames de diagnósticos e de procedimentos cirúrgicos. Por exemplo, o hospital passará a fazer 900 mamografias por mês; o número de consultas de ambulatório passará de 8.6 mil para 9,6 mil e, de cirurgias, de 350 para 790 por mês.

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