A área de
Nutrição e Dietética do Hospital Municipal "Dr. Mário
Gatti" prepara e serve cerca de 1.700 refeições diárias
para funcionários, pacientes e acompanhantes.
O ato de nos
alimentarmos é muito mais importante e complexo do que
simplesmente colocarmos alimento na boca. Uma alimentação
sadia e equilibrada, feita com carinho e na hora certa, traz
harmonia, equilíbrio e é fundamental para o restabelecimento
da saúde.
Com esta
filosofia de trabalho, o pessoal da área de Nutrição e Dietética
do Hospital Municipal "Dr. Mário Gatti" prepara e
serve cerca de 1.700 refeições diárias para funcionários,
pacientes e acompanhantes. Essa mesma equipe produz, ainda,
diariamente, 25 litros de dietas enterais (ministrados por
sondas), além de 25 mamadeiras nas mais diversas formas lácteas.
A equipe de
Dietética e Nutrição do HMMG conta com uma equipe de 79
funcionários, composta de nutricionistas, cozinheiros,
ajudantes de cozinha e copeiras. O grupo participa diaramente de
aulas de Ginástica Laboral e treinamento periódicos, de acordo
com a necessidade.
Cláudia
Agrelli de Brito, supervisora da área de Nutrição e Dietética,
explica que a cozinha do Hospital dispõe de equipamentos
modernos, como fornos combinados que trabalham com calor seco e
vapor, dispensando, assim, o uso do fogão.
"Tudo o
que produzimos nesta cozinha é em grande escala e isso exige um
trabalho complexo e com muita organização", afirma a
supervisora. Ela conta que no preparo de um almoço para 550
pessoas, por exemplo, a cozinha precisa de oitenta quilos de
bifes, oitenta quilos de peixe, além de uma grande quantidade
de arroz e jeijão. Para o café da manhã, destinado a
pacientes e funcionários, são utilizados diariamente 500 pães,
75 litros de leite e 3,5 quilos de café.
Dedicação ao
paciente
Ciente da
importância da alimentação para o paciente, a copeira Emilene
dos Santos coloca que o horário das refeições "é um
momento sagrado para o doente. Naquela hora ele não vai ser
picado por uma injeção, nem fazer um curativo, ele vai comer.
E isso precisa ser feito com prazer".
Por isso,
Emilene sabe da importância de um sorriso ou de uma palavra de
carinho no momento em que a refeição é servida nos leitos.
"De vez em quando a pessoa está com dores, debilitada e
sem vontade de comer. Aí é sempre bom uma palavra de
incentivo, uma conversa amiga. Muitas vezes, conseguimos fazer o
paciente comer, nem que seja um pouquinho", conta a
copeira.