HMMG serve refeições como forma de terapia

26/06/2002

A área de Nutrição e Dietética do Hospital Municipal "Dr. Mário Gatti" prepara e serve cerca de 1.700 refeições diárias para funcionários, pacientes e acompanhantes.

O ato de nos alimentarmos é muito mais importante e complexo do que simplesmente colocarmos alimento na boca. Uma alimentação sadia e equilibrada, feita com carinho e na hora certa, traz harmonia, equilíbrio e é fundamental para o restabelecimento da saúde.

Com esta filosofia de trabalho, o pessoal da área de Nutrição e Dietética do Hospital Municipal "Dr. Mário Gatti" prepara e serve cerca de 1.700 refeições diárias para funcionários, pacientes e acompanhantes. Essa mesma equipe produz, ainda, diariamente, 25 litros de dietas enterais (ministrados por sondas), além de 25 mamadeiras nas mais diversas formas lácteas.

A equipe de Dietética e Nutrição do HMMG conta com uma equipe de 79 funcionários, composta de nutricionistas, cozinheiros, ajudantes de cozinha e copeiras. O grupo participa diaramente de aulas de Ginástica Laboral e treinamento periódicos, de acordo com a necessidade.

Cláudia Agrelli de Brito, supervisora da área de Nutrição e Dietética, explica que a cozinha do Hospital dispõe de equipamentos modernos, como fornos combinados que trabalham com calor seco e vapor, dispensando, assim, o uso do fogão.

"Tudo o que produzimos nesta cozinha é em grande escala e isso exige um trabalho complexo e com muita organização", afirma a supervisora. Ela conta que no preparo de um almoço para 550 pessoas, por exemplo, a cozinha precisa de oitenta quilos de bifes, oitenta quilos de peixe, além de uma grande quantidade de arroz e jeijão. Para o café da manhã, destinado a pacientes e funcionários, são utilizados diariamente 500 pães, 75 litros de leite e 3,5 quilos de café.

Dedicação ao paciente

Ciente da importância da alimentação para o paciente, a copeira Emilene dos Santos coloca que o horário das refeições "é um momento sagrado para o doente. Naquela hora ele não vai ser picado por uma injeção, nem fazer um curativo, ele vai comer. E isso precisa ser feito com prazer".

Por isso, Emilene sabe da importância de um sorriso ou de uma palavra de carinho no momento em que a refeição é servida nos leitos. "De vez em quando a pessoa está com dores, debilitada e sem vontade de comer. Aí é sempre bom uma palavra de incentivo, uma conversa amiga. Muitas vezes, conseguimos fazer o paciente comer, nem que seja um pouquinho", conta a copeira.

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