A
Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância
em Saúde (Visa), em conjunto com a Direção
Regional de Saúde (DIR-XII), Hospital de Clínicas
(HC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp),
Pontifícia Universidade Católica (PUC-Campinas),
Unimed e Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE)
do Estado de São Paulo/Divisão de tuberculose,
promove na próxima terça-feira, 7 de junho, das
19h30 às 22h30, no auditório da Sociedade de
Medicina e Cirurgia de Campinas (SMCC), seminário
de atualização em tuberculose para médicos da
rede privada de saúde e dos prontos-socorros.
O
objetivo é fortalecer a rede de diagnóstico e
tratamento da doença que, segundo estudos, tem 40%
dos casos diagnosticados pelos serviços de saúde
da rede privada. O evento será dividido em três
blocos: Epidemiologia: etiopatogenia, história
natural da doença, transmissão; Diagnóstico clínico,
laboratorial e radiológico e Tratamento e medidas
de controle.
Para
participar é necessário inscrever-se até 3 de
junho. Médicos cooperados da Unimed, devem
inscrever-se pelo endereço lucielen@unimedcampinas.com.br
ou pelos telefones 3735-7014 ou 3735-7015. Os não
cooperados, podem inscrever-se pelo telefone
3739-7047 ou pelo endereço nudrhesl@mpc.com.br
Segundo a Secretaria de Saúde, o seminário é
direcionado prioritariamente aos médicos da rede
privada e dos prontos-socorros. Mas, se houver vagas
excedentes, serão aceitas inscrições de outros
profissionais de nível superior que tiverem
interesse.
A
enfermeira sanitarista Brigina Kemp, da Visa da
Secretaria de Saúde, informa que a tuberculose é
um grave problema de saúde, com aproximadamente 21
mil novos doentes por ano somente no Estado de São
Paulo. Na Região da Direção Regional de Saúde
(DIR-XII), que engloba Campinas, são diagnosticados
1,5 mil casos novos/ano. Do total de casos em São
Paulo, 1,1 mil morrem a cada ano, sendo 70 na Região
da DIR XII.
No
município de Campinas, a situação também é
grave. Em 2004, foram registrados 327 casos novos da
doença, numa taxa de incidência de 23,2 por cada
grupo de 100 mil habitantes. Houve 9 mortes, segundo
preliminares dados da Vigilância em Saúde.
De
acordo com Brigina, para reduzir a morbimortalidade
e a transmissão da tuberculose, é fundamental
descobrir precocemente os casos e tratá-los até a
cura. "Para isso, é fundamental a capacitação
de pessoal, a sensibilização dos médicos para
pensar em tuberculose quando o paciente se
apresentar com tosse pois esta doença ainda é um
problema de saúde pública muito presente",
diz.
Segundo
a sanitarista, o controle da tuberculose é uma das
prioridades da Secretaria de Saúde de Campinas, que
atua em sintonia com os Programas Nacional e
Estadual de Controle da Tuberculose.
Saiba
mais. A
tuberculose é uma doença grave, transmitida pelo
paciente ao falar, espirrar ou tossir, por meio das
gotas de secreção respiratória que se propagam
pelo ar. Causada por um microorganismo, o bacilo de
Koch, cientificamente chamado Mycobacterium
tuberculosis, a enfermidade pode atingir todos
os órgãos do corpo, em especial os pulmões. O
tratamento, que dura seis meses, é fornecido pela
rede pública de saúde e não pode ser abandonado
em hipótese alguma.
O
sintoma mais freqüente da tuberculose é a tosse,
muitas vezes acompanha de escarro. Também podem
surgir febre baixa, geralmente no final da tarde,
fraqueza no corpo, perda de apetite, dores no peito
e nas costas, suores noturnos e, às vezes, escarro
com sangue. De acordo com Brigina, a orientação
para a população é que procure o centro de saúde
ao apresentar tosse há mais de três semanas.
Denize
Assis
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informações:
Telefones: (19) 3735-0176 ou 8137-8565
Endereço eletrônico: denize.assis@campinas.sp.gov.br