Para
reforçar a divulgação da Campanha Nacional de Vacinação
contra a Paralisia Infantil, que acontece no sábado, 11
de junho, o Ministério da Saúde, em parceria com a
Secretaria Municipal de Saúde de Campinas e com apoio da
Secretaria de Estado da Saúde, leva ao estádio Brinco de
Ouro nesta terça-feira, às 20h30, no jogo do Guarani
contra o Náutico, 50 crianças uniformizadas com
camisetas que trazem o tema "Brasil, campeão de
vacinação". A atividade tem autorização do
Juizado de Menores.
Os
pequenos vão entrar em campo, antes da partida, de mãos
dadas com os jogadores e acompanhadas do Zé Gotinha e da
Maria Gotinha. Eles vão ser fotografados com os atletas
na posição de foto oficial. Neste momento, no campo,
estará exposta uma faixa de 35 metros com uma mensagem
que reforça a necessidade de que a população se
mobilize para vacinar todos os menores de cinco anos no sábado.
A
atividade é parte da campanha publicitária do Governo
Federal para a vacinação de 2005, que foi inspirada no
futebol e teve início em 29 de maio em todo Brasil. A idéia
é associar o êxito da estratégia de vacinação ao
esforço de um grande time: a população brasileira.
Além
deste recurso, todas as peças – vídeos, spots,
outdoors, folderes e cartazes -, trazem crianças
uniformizadas com o tema da campanha. Os materiais foram
distribuídos em locais de grande circulação de pessoas
na cidade e estão sendo veiculados em redes de rádio e
de televisão. A Prefeitura de Campinas, por meio da
Secretaria de Saúde, ainda estabeleceu parceria com
escolas e igrejas para ajudar a expandir ainda mais o
alcance da divulgação.
Este ano,
a meta de Campinas é vacinar 71 mil crianças menores de
cinco anos contra a doença no sábado, na primeira etapa
da campanha. Para atingir este objetivo, o município vai
mobilizar 1,4 mil servidores municipais para atuar em 300
postos de vacinação, fixos e volantes, espalhados por
todas as regiões da cidade. Para o transporte das equipes
e outras ações de suporte serão disponibilizados 120 veículos.
A
enfermeira sanitarista Brigina Kemp, da Vigilância em Saúde
(Visa) de Campinas, informa que o Brasil recebeu em 1994,
da Organização Mundial de Saúde (OMS), o reconhecimento
pela erradicação da transmissão autóctone da doença.
Mas a doença ainda ocorre em vários países da África e
da Ásia, continentes com grande trânsito de pessoas para
nosso País.
"Portanto,
há risco de reintrodução do vírus. E, para proteger a
população, é necessário manter coberturas vacinais
adequadas – no mínimo 95% de crianças vacinadas em
pelo menos 80% dos municípios – evitando a formação
de bolsões de pessoas vulneráveis ao vírus em algumas
áreas geográficas", diz a sanitarista.
Denize
Assis
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