Campinas leva crianças ao estádio Brinco de Ouro para divulgar campanha contra a pólio

07/06/2005

Para reforçar a divulgação da Campanha Nacional de Vacinação contra a Paralisia Infantil, que acontece no sábado, 11 de junho, o Ministério da Saúde, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Campinas e com apoio da Secretaria de Estado da Saúde, leva ao estádio Brinco de Ouro nesta terça-feira, às 20h30, no jogo do Guarani contra o Náutico, 50 crianças uniformizadas com camisetas que trazem o tema "Brasil, campeão de vacinação". A atividade tem autorização do Juizado de Menores.

Os pequenos vão entrar em campo, antes da partida, de mãos dadas com os jogadores e acompanhadas do Zé Gotinha e da Maria Gotinha. Eles vão ser fotografados com os atletas na posição de foto oficial. Neste momento, no campo, estará exposta uma faixa de 35 metros com uma mensagem que reforça a necessidade de que a população se mobilize para vacinar todos os menores de cinco anos no sábado.

A atividade é parte da campanha publicitária do Governo Federal para a vacinação de 2005, que foi inspirada no futebol e teve início em 29 de maio em todo Brasil. A idéia é associar o êxito da estratégia de vacinação ao esforço de um grande time: a população brasileira.

Além deste recurso, todas as peças – vídeos, spots, outdoors, folderes e cartazes -, trazem crianças uniformizadas com o tema da campanha. Os materiais foram distribuídos em locais de grande circulação de pessoas na cidade e estão sendo veiculados em redes de rádio e de televisão. A Prefeitura de Campinas, por meio da Secretaria de Saúde, ainda estabeleceu parceria com escolas e igrejas para ajudar a expandir ainda mais o alcance da divulgação.

Este ano, a meta de Campinas é vacinar 71 mil crianças menores de cinco anos contra a doença no sábado, na primeira etapa da campanha. Para atingir este objetivo, o município vai mobilizar 1,4 mil servidores municipais para atuar em 300 postos de vacinação, fixos e volantes, espalhados por todas as regiões da cidade. Para o transporte das equipes e outras ações de suporte serão disponibilizados 120 veículos.

A enfermeira sanitarista Brigina Kemp, da Vigilância em Saúde (Visa) de Campinas, informa que o Brasil recebeu em 1994, da Organização Mundial de Saúde (OMS), o reconhecimento pela erradicação da transmissão autóctone da doença. Mas a doença ainda ocorre em vários países da África e da Ásia, continentes com grande trânsito de pessoas para nosso País.

"Portanto, há risco de reintrodução do vírus. E, para proteger a população, é necessário manter coberturas vacinais adequadas – no mínimo 95% de crianças vacinadas em pelo menos 80% dos municípios – evitando a formação de bolsões de pessoas vulneráveis ao vírus em algumas áreas geográficas", diz a sanitarista.

Denize Assis

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