Boletim divulgado
pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) da
Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que subiu
para 136 o número de casos de dengue confirmados em
Campinas este ano. Deste total, 97 são autóctones - o
que significa que a pessoa foi infectada no próprio
município, 21 importados e 18 estão em investigação. O
boletim anterior, do dia 28 de maio, registrava 83 casos
confirmados, sendo 66 autóctones.
De acordo com o novo
levantamento, as regiões mais atingidas são a Norte, com
41 casos; seguida da Sul e Sudoeste, com 33 casos cada;
Leste com 15 casos e Noroeste, com 14. Na região Norte,
as transmissões ocorrem principalmente no Jardim
Aurélia, Jardim São Marcos, Jardim Eulina e Barão
Geraldo.
Já na região Sul os
focos do mosquito
Aedes aegypti, transmissor da dengue,
estão no São Domingos, Faria Lima e São José e Orozimbo
Maia. Na Região Sudoeste os bairros mais atingidos são o
DIC I, Jardim Itatinga, DIC III e União de Bairros. Na
Noroeste, o Perseu Leite de Barros, Jardim Ipaussurama e
Pedro Aquino. Na Região Leste, o Centro, Taquaral e
Jardim Conceição.
A Secretaria
Municipal de Saúde tem intensificado suas ações contra a
dengue e na busca de novos casos da doença. As equipes
da Saúde fazem o levantamento e controle de criadouros
do mosquito Aedes
aegypti, busca ativa de suspeitos com
sintomas em uma área de até nove quarteirões a partir da
residência do contaminado, e nebulização dos quarteirões
dos casos positivos, em parceria com a Sucen
(Superintendência de Controles de Endemia).
São considerados
criadouros os objetos que acumulam água e que precisam
estar sempre limpos, como pneus, pratos de vasos,
garrafas, latas, calhas, ralos, potes de animais, caixas
d’água e outras vasilhas.
O prato de
vaso de flores aparece como o principal criadouro.
É importante que os
moradores permitam a entrada das equipes que fazem a
busca de criadouros e de pessoas que possam estar
infectadas. Em 2005, foram registrados 115 casos de
dengue.