Programa DST/Aids de Campinas distribuirá 20 mil camisinhas durante a VI Parada do Orgulho LGTTB que é realizada dia 25

13/06/2006

Distribuição de preservativos é feita durante o ano todo nos centros de saúde
e através do Coas/CTA como estratégia de prevenção às dst, ao hiv e à aids

Contribuir para a redução da vulnerabilidade social de gays, lésbicas, travestis, transexuais e bissexuais e sua exposição às doenças sexualmente transmissíveis, ao hiv e a aids. Este é o objetivo do Programa de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e Aids da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Campinas, em sua participação na 6ª Parada do Orgulho de Lésbicas, Gays, Travestis, Transexuais e Bissexuais (LGTTB) de Campinas, que será realizada dia 25 de junho de 2006.

Segundo o Programa DST/Aids cerca de 20 mil preservativos devem ser distribuídos durante o evento que é promovido pelo Fórum de Gays, Lésbicas, Travestis, Transexuais e Bissexuais de (GLTTB) de Campinas, com apoio de instituições públicas e entidades da sociedade civil organizada. A organização do movimento estima em pelo menos 20 mil pessoas o número de participantes na Parada 2006. Mas o número deve ser ainda maior, de acordo com a expectativa dos organizadores.

A equipe do Programa DST/Aids de Campinas deverá acompanhar a Parada em todo seu percurso pelas ruas centrais da cidade, desde o Largo do Pará, onde haverá a concentração por volta de 13h. Após a passeata pelo Centro, os participantes da Parada deverão concentrar-se no Largo do Rosário (Praça Visconde de Indaiatuba) onde, durante a noite, serão realizadas apresentações de diversas atrações.

"Este é nosso terceiro ano na Parada, com um diferencial que foi participar da comissão de organização do evento. É um momento importante para o que chamamos de marketing social do preservativo, de apresentação do Centro de Referência de DST/Aids como um espaço de acolhimento para as questões deste segmento social", explica a psicóloga Bete Zuza, coordenadora do Núcleo de Educação e Comunicação Social (Necs) do Programa DST/Aids de Campinas.

Neste ano, a Parada do Orgulho LGTTB de Campinas traz para sociedade a seguinte discussão: "Homofobia = Crime. JUSTIÇA. Defender o respeito é dever de toda a sociedade". Para o publicitário Paulo Reis, coordenador do Centro de Referência (CR) de GLTTBs de Campinas, a discriminação contra homossexuais, bissexuais e trans prejudica a auto-estima das pessoas, podendo aumentar sua vulnerabilidade e exposição ao hiv, aids e dsts.

Neste ano, a Parada do Orgulho LGTTB de Campinas traz para sociedade a seguinte discussão: "Homofobia = Crime. JUSTIÇA. Defender o respeito é dever de toda a sociedade". Para o publicitário Paulo Reis, coordenador do Centro de Referência (CR) de GLTTBs de Campinas, a discriminação contra homossexuais, bissexuais e transexuais prejudica a auto-estima das pessoas, podendo aumentar sua vulnerabilidade e exposição ao hiv, aids e dsts.

Reis acrescenta que, o preconceito e a discriminação, também por gênero, etnia ou credo, aumentam as possibilidades de transmissão do hiv e demais doenças sexualmente transmissíveis. "Sem acesso à cidadania, as pessoas não têm sequer chance de saber se cuidar e o que deveria ser um direito irrestrito de um indivíduo, o seu desejo sexual, acaba sendo encarado por essa mesma pessoa como se fosse algo errado ou pecado. Então a pessoa tem práticas sexuais clandestinas, muitas vezes, sem camisinha, sem prevenção, como se tivesse que fazer aquilo clandestinamente, como se fosse um crime. Mas o crime não é ele ser homossexual. O crime é essa sua condição não ser respeitada. Crime é a homofobia", disse Paulo Reis.

O uso de preservativos é incentivado pelo Programa Municipal de DST/Aids para evitar a transmissão do vírus hiv, da aids e das doenças sexualmente transmissíveis. As camisinhas masculinas devem estar à disposição em todas as unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) e também pode ser retiradas no Centro de Referência em DST/Aids de Campinas através do Centro de Testagem e Aconselhamento (Coas/CTA).

O Coas/CTA está localizado dentro do Centro de Referência em DST/Aids de Campinas, localizado à rua Regente Feijó, número 637, no Centro de Campinas. O teste de hiv e sífilis e gratuito e sigiloso. O resultado fica pronto, no máximo, em 10 dias e somente é revelado à pessoa que fez o teste. Se o exame der positivo para hiv ou sífilis, o tratamento pode ser iniciado imediatamente. A aids não tem cura, mas pode ter tratamento.

O tratamento às pessoas que vivem com hiv/aids é realizado através do próprio Centro de Referência em DST/Aids de Campinas, no mesmo local em que funciona o Coas/CTA. O tratamento às dst e à aids é realizado através do Ambulatório Municipal de DST/Aids (Amda), Leito-Dia e Atendimento Domiciliar Terapêutico (ADT). Mais informações sobre aids podem ser obtidas através do telefone (19) 3236 – 3711.


Mais informações à Imprensa: (19) 3234–5000, ramal 220 (ASSESSORIA DE IMPRENSA DO PROGRAMA DST/AIDS DA SECRETARIA DE SAÚDE DA PREFEITURA DE CAMPINAS)
comunicaids@gmail.com

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