Campinas registra 165 casos de dengue

20/06/2006

Boletim divulgado pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que subiu para 165 o número de casos de dengue confirmados em Campinas este ano. Deste total, 127 são autóctones - o que significa que a pessoa foi infectada no próprio município -, 28 importados e 10 estão em investigação. O boletim anterior, do dia 02 de junho, registrava 136 casos confirmados, sendo 97 autóctones.

De acordo com o médico André Ricardo Ribas Freitas, da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) da Secretaria de Saúde, o número crescente de casos é preocupante. “Devido ao longo período sem chuva e com baixas temperaturas, esperávamos que o número de casos estabilizasse, mas não é o que está acontecendo”, diz. Em 2005, foram registrados 115 casos de dengue.

“A nossa expectativa é que a partir de agora este número estabilize, com o fim da transmissão no inverno”, diz. Freitas pede aos moradores que permitam a entrada das equipes de saúde em suas residências para efetivar o combate aos focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.

De acordo com o novo levantamento, as regiões mais atingidas são a Norte, com 54 casos; seguida da Sul, com 39; Sudoeste, com 33 casos; Noroeste, com 21; e Leste com 18 casos. Na região Norte, as transmissões ocorrem principalmente no Jardim Aurélia, Jardim São Marcos, Jardim Eulina, Anchieta, Santa Mônica e Barão Geraldo.

Já na região Sul os focos de transmissão da dengue estão no São Domingos, Faria Lima, Carvalho de Moura, Paranapanema, São José e Orozimbo Maia. Na Região Sudoeste os bairros mais atingidos são o DIC I, Jardim Itatinga, DIC III, União de Bairros, Aeroporto e Santa Lúcia. Na Noroeste, o Perseu Leite de Barros, Jardim Ipaussurama, Florence e Pedro Aquino. Na Região Leste, o Centro, Taquaral e Jardim Conceição e Costa Silva.

A Secretaria Municipal de Saúde tem intensificado suas ações contra a dengue e na busca de novos casos da doença. As equipes da Saúde fazem o levantamento e controle de criadouros do mosquito Aedes aegypti, busca ativa de suspeitos com sintomas em uma área de até nove quarteirões a partir da residência do contaminado. A nebulização dos quarteirões é realizada em alguns casos, em parceria com a Sucen (Superintendência de Controles de Endemia.

São considerados criadouros os objetos que acumulam água e que precisam estar sempre limpos, como pneus, pratos de vasos, garrafas, latas, calhas, ralos, potes de animais, caixas d’água e outras vasilhas. O prato de vaso de flores aparece como o principal criadouro.

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