A
Secretaria de Saúde de Campinas, em parceria com as
Vigilâncias em Saúde e os Centros de Saúde municipais,
realiza no próximo 16 de junho a primeira etapa da
Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite de
2007. A meta deste ano é imunizar mais de 70 mil
crianças menores de cinco anos, o que corresponde a 95%
da população do município nesta faixa etária. A segunda
etapa será em 25 de agosto.
A estratégia de aplicar a Vacina Oral contra a
Poliomielite (VOP) em massa foi adotada pelo Ministério
da Saúde do Brasil em 1980, quando foi realizado pela
primeira vez o Dia Nacional de Vacinação contra a
Poliomielite. Desde então, a vacinação vem se repetindo
com sucesso ano a ano, o que levou à erradicação da
doença em território nacional. O último caso de pólio no
Brasil foi registrado em 1989, na Paraíba. No Estado de
São Paulo, foi em 84. Em Campinas, o último caso ocorreu
em 82.
Desde
setembro de 1994, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS)
conferiu o certificado de erradicação do poliovírus
selvagem em todo o continente americano.
“Mas
mesmo com o certificado, as campanhas devem ser mantidas
no Brasil, como medida de segurança para a saúde
mundial. Por isso, a Secretaria de Saúde de Campinas
estará mobilizada para envolver profissionais de saúde e
a população em todo o município para a Campanha”, afirma
o secretário municipal de Saúde de Campinas, José
Francisco Kerr Saraiva.
O
Secretário informa que a vacina contra a pólio é
considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como
a única maneira de erradicar a doença em todo o mundo. A
OMS estima que a imunização contra a poliomielite em
todo o mundo previna 550 mil casos da doença a cada ano.
Antes do desenvolvimento da vacina, na década de 50, a
poliomielite matava ou deixava seqüelas físicas em cerca
de 600 mil pessoas todos os anos.
Além da
vacina contra a pólio, também estarão disponíveis nos
postos de saúde outras vacinas do calendário nacional,
como a tetravalente (difteria, tétano, coqueluche e
meningite), tríplice viral (sarampo, rubéola e
caxumba), hepatite B e rotavírus.
Denize
Assis