Mário Gatti: Baixa temperatuta amplia casos de doenças respiratórias atendidos

18/06/2009

Autor: Laura Gonçalves

Com a chegada do frio, aumentam os casos de gripes e resfriados, e as crianças são as que mais sofrem neste período. No mês de maio, o Pronto-Socorro Infantil (PSI) do Hospital Municipal Dr. Mário Gatti (HMMG) registrou mais de seis mil atendimentos, a maioria deles relacionada a gripe, resfriados e problemas respiratórios.

Mudanças de temperatura durante o dia, frio, estiagem, aglomerações em ambientes fechados são fatores que favorecem o aparecimento deste tipo de doença. “As doenças respiratórias são comuns, mas a poluição, o clima seco e o frio ajudam a propagar vírus e bactérias”, ressalta a médica Andréa de Paiva, coordenadora do PSI.

De acordo com ela, os vírus estão cada vez mais fortes. “O que mais nos preocupa são as bronquiolites (inflamação dos brônquios) em lactentes, pois, se não houver cuidado, a doença pode evoluir para pneumonia”, diz Andréa. Os sintomas da doença são alta frenquência respiratória, chiado no peito e tosse.

“É preciso ficar atento aos sintomas de resfriado porque este evolui para gripe, que pode se complicar, e as crianças apresentam imunidade mais baixa que os adultos”, frisa a coordenadora.

Dicas

Dicas como manter o ambiente umidificado, aproveitar o vapor da hora do banho, e tomar bastante água são úteis para evitar problemas respiratórios. “É importante agasalhar a criança de acordo com a temperatura, pois o clima oscila muito nesta época do ano”, destaca Andréa.

A hidratação é muito importante e a criança deve tomar água durante todo o dia. “Nos meses de frio também é essencial manter o ambiente limpo e úmido, ter uma alimentação saudável e balanceada e umidificar as vias aéreas. Soro no nariz, duas vezes ao dia, ajuda bastante”, explica a médica.

Para a dona de casa Jéssica Alves, o clima frio sempre vem acompanhado de problemas respiratórios. “Meu filho sofre nesta época do ano porque tem bronquite, mas procuro seguir as dicas dos médicos para aliviar os sintomas”, diz a mãe do pequeno Matheus.

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