Campinas vai ampliar tratamento aos doentes de câncer

22/06/2010

Autor: Denize Assis

A oferta de radioterapia, usada no combate ao câncer, será ampliada em Campinas. A medida foi anunciada nesta terça-feira, 22 de junho, pelo secretário de Saúde de Campinas, José Francisco Kerr Saraiva, após reunião com técnicos da Secretaria de Estado da Saúde, na Direção Regional de Saúde (DRS-7), no período da manhã.

O aporte se dará por meio da ampliação da jornada de trabalho para horários noturnos nos serviços de radioterapia que já prestam atendimento ao Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade. Também serão estabelecidas parcerias com outros hospitais que prestam este tratamento em Campinas e região. A definição sobre a nova escala de horários, bem como as novas parcerias, será anunciada até o próximo final de semana.

“Vamos ampliar a oferta deste tratamento no município, que é referência para outras cidades da Região Metropolitana, e otimizar o tempo de atendimento. Isso melhora a vida do paciente com câncer”, disse José Francisco Saraiva.

Segundo o secretário, a ampliação atende à Política Nacional de Atenção Oncológica que pretende, entre várias metas, adequar a prevenção e o tratamento do câncer às necessidades de cada região do País.

O tratamento

A radioterapia é a área da medicina que utiliza a radiação ionizante para o tratamento de certos tipos de cânceres e de algumas doenças benignas. A radiação pode ter a função de matar as células tumorais em um câncer, desinflamar um tecido em uma doença benigna e impedir o crescimento anormal de um tecido.

No tratamento, as células doentes são "mortas" com maior rapidez e eficiência que as células sadias, que acabam um pouco prejudicadas. Assim, obtêm-se resultados positivos na eliminação total ou parcial dos tumores tratados com radiação.

A radioterapia pode ser externa, chamada de teleterapia, e interna, a braquiterapia. Na teleterapia, um feixe de radiação ionizante é apontado para a região alvo do corpo, penetrando-lhe através da pele. A radioterapia externa, atualmente, utiliza, além das fontes radioativas de origem nuclear (como a dos aparelhos de Cobalto-60), aceleradores lineares que produzem diferentes tipos de feixes (fótons e elétrons) com diferentes energias.

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