Campanha de vacinação contra pólio alcança 70% de cobertura

22/06/2012

Autor: Amanda Romero

Balanço divulgado nessa quinta-feira, dia 21 de junho, pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde de Campinas (Covisa), indica que 70% das crianças menores de cinco anos já foram vacinadas contra a poliomielite (paralisia infantil) no município, desde o último sábado, dia 16, quando teve início a campanha nacional de imunização. Na primeira semana da campanha, que vai até o dia 6 de julho, 47.286 crianças do município foram imunizadas contra a doença ao receberem as gotinhas.

A meta da Secretaria Municipal de Educação é que 95% das crianças (62 mil) nessa faixa etária sejam vacinadas. Os pais devem aproveitar essas duas últimas semanas da campanha para levarem seus filhos a um dos 63 centros de saúde da cidade a fim de receberem a dose. Para se informar sobre a unidade que fica mais próxima a sua casa e, saber de seu horário de funcionamento, o cidadão deve telefonar para o número 156.

No ano passado a campanha de vacinação contra polio acontecia sempre em duas fases; uma em junho e outra em agosto, diferente do estabelecido para este e para os próximos anos, já que ficou fixado que a campolio passa a ser realizada em apenas uma etapa. "Esperamos que isso faça com que as coberturas vacinais sejam maiores, uma vez que os pais não ficam esperando uma segunda campanha para levar seus filhos para serem imunizados", conta a coordenadora da Vigilância Epidemiológica do município, Brigina Kemp.

Em 2011, durante a primeira etapa, Campinas vacinou 65.648 crianças, cobrindo 97,17% da população dentro da faixa etária e, durante segunda etapa, 58.380 crianças, uma cobertura de 86.91%.

Embora a paralisia infantil esteja erradicada no Brasil, ela ainda ocorre em outros países do mundo. Segundo o Ministério da Saúde, 35 países registraram casos da doença entre 2007 e 2012. São países com os quais o Brasil mantém relações comerciais e, com alguns deles, há fluxo migratório de pessoas. Por isso, é necessário manter as campanhas de vacinação, única maneira de impedir a reintrodução da doença no país.

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