Autor: Diego Geraldo
Para garantir, com segurança, a
realização dos exames acumulados no laboratório municipal,
que funciona no Complexo Hospitalar Ouro Verde, a Secretaria
Municipal de Saúde enviou uma circular as unidade pedindo
que exames não emergenciais sejam reagendados.
Os motivos para o reagendamento
foram a grande quantidade de material que chegou ao
laboratório depois da greve dos servidores públicos, que
durou 21 dias, e a redução da jornada de trabalho de 16
funcionários do local que são contratados através do
Programa da Saúde da Família (PSF) do Serviço de Saúde Dr.
Cândido Ferreira e estão cumprindo aviso prévio. Além disso,
outros três funcionários do PSF quiseram sair e não é
possível substituí-los no momento.
Continuam sendo realizados
exames de emergência – que serão escolhidos pelos médicos
dos centros de saúde – em gestantes, acidentes de trabalho e
da Vigilância em Saúde (suspeitas de dengue, meningite,
entre outras). Os exames vindos das especialidades também
continuam sendo realizados.
Segundo o diretor de Saúde,
Edison Silveira, a segurança dos exames foi o fator
principal para o reagendamento. “As equipes das unidades
farão uma avaliação de cada caso, analisando o paciente,
que, por exemplo, pode esperar alguns dias a mais para a
realização de um exame não emergencial”, explicou o diretor.
Silveira disse que uma previsão
para a normalização da rotina de atendimento será feita
quando o Ministério Público (MP) se pronunciar sobre a
continuidade do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que
prevê a substituição dos funcionários do PSF por servidores
públicos. O laboratório municipal é o maior da América
Latina e realiza, em média, 18 mil exames por dia.