A Secretaria de
Saúde iniciou esta semana, de 7 a 11 de julho, mais um
levantamento sobre a infestação do mosquito Aedes aegypti,
que transmite o vírus da dengue. O estudo, tecnicamente
chamado de pesquisa de índice de breteau, aponta o número de
criadouros com larvas do Aedes aegypti encontrados a
cada 100 residências.
Esta é a
terceira pesquisa de 2003. A última ocorreu em maio. Os
resultados do estudo são tomados como base para desencadear
as ações contra a doença. A pesquisa deve estar concluída
em três semanas.
Além do
breteau, a Secretaria de Saúde também considera, para o
combate à dengue, áreas com casos confirmados da doença, áreas
com casos suspeitos e quantidades e tipos de criadouros
encontrados em cada região. Também são levadas em conta as
características geográficas de cada localidade.
Paralelamente
à pesquisa, agentes comunitários e outros profissionais da
Secretaria de Saúde percorrem as ruas de Campinas esta semana
promovendo arrastões para eliminação do Aedes aegypti
e conscientizando os moradores sobre os perigos da doença. Os
trabalhos incluem colocação de telas em caixa d’água,
busca ativa de casos suspeitos e verificação de pontos de
risco para a proliferação do mosquito.
Nesta
segunda-feira e terça-feira, 7 e 8, as equipes atuam,
respectivamente, nas áreas do Centro de Saúde Costa e Silva,
região Leste, e São Marcos, Região Norte. Na quinta-feira,
10, ocorre arrastão na área do Centro de Saúde Dic 1, Região
Sudoeste, e, na sexta, 11 de julho, as ações para eliminação
de criadouros acontecem na abrangência do Centro de Saúde
Figueira, Região Sul.
Campinas
registrou, em 2003, 445 casos de dengue, sendo 377 deles autóctones
– contraídos no próprio município. Também há 68 casos
importados. Em 2002, foram registrados 1.458, sendo 1.246 autóctones.
Foram confirmados nove casos de dengue hemorrágica. Não
houve mortes.