Campinas acaba
de ser escolhida pela Opas (Organização Panamericana de Saúde)
para um estudo da Universidade de Harvard sobre experiências
municipais inovadoras em saúde mental. A escolha foi em comum
acordo com o Ministério da Saúde.
Apenas duas
cidades brasileiras farão parte da pesquisa. A outra é
Sobral, no Ceará. O município será visitado, a partir de
fins de agosto e início de setembro, por pesquisadores da
Harvard. O estudo será publicado pela Opas e pela
universidade.
De acordo com
o coordenador de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Pedro
Gabriel Godinho Delgado, a escolha de Campinas se deve ao
reconhecimento, por parte do Ministério e da Opas, dos bons
resultados obtidos pela Administração Municipal na implantação
de uma rede comunitária de atenção psicossocial eficiente e
humana.
Reconhecimento
A reforma
psiquiátrica que vem sendo implementada em Campinas está
sendo reconhecida como inovadora pelas mais importantes
instituições de saúde do País.
Em dezembro
de 2001, na 3ª Conferência Nacional de Saúde Mental,
realizada em Brasília, o Programa de saúde mental de
Campinas, juntamente com os trabalhos de outros dez municípios,
foi contemplado com o Prêmio David Capistrano, do Ministério
da Saúde, que premia experiência exitosas em saúde mental.
A cidade também
consta entre os onze municípios brasileiros para os quais o
Ministério repassou recursos para capacitação de
profissionais nessa área.
Em maio de
2003, durante o Mês da Luta Antimanicomial, Campinas, ao lado
de outras cinco cidades, recebeu o "troféu de
reconhecimento pela experiência do modelo de saúde mental
para a inclusão".
Ainda nesse
mesmo mês, o programa de saúde mental de Campinas recebeu da
DIR (Direção Regional de Saúde) de São José dos Campos o
troféu de reconhecimento do modelo Desafio para Inclusão.