Visa desenvolve ações educativas sobre dengue e animais peçonhentos

26/07/2004

Denize Assis

A Vigilância em Saúde (Visa) Sudoeste promove na quarta-feira, 28 de julho, na estrada principal do hipermercado Extra Amoreiras, e na quinta-feira, 29, no Terminal Ouro Verde, ações de conscientização sobre dengue e animais peçonhentos. Para desenvolver as atividades, os técnicos da vigilância apresentam, em barracas, kits sobre as fases de desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti, que transmite o vírus da dengue.

Os profissionais ainda expõem exemplares de aranhas, cobras, escorpiões, caramujos entre outras espécies mais comuns na região Sudoeste, falam do comportamento desses animais, informam sobre como evitar infestações e quando acionar o serviço de saúde. O trabalho vem sendo desenvolvido há várias semanas em locais públicos, Centros de Saúde e tem recebido em média 400 pessoas a cada apresentação.

Segundo o supervisor de controle ambiental Paulo César Anicézio, da Visa Sudoeste, as pessoas, na maioria das vezes, adotam posturas equivocadas ao se depararem com essas espécies. "Por isso, nosso trabalho tem como objetivo principal levar a informação, orientar sobre que atitudes adotar e quando e como acionar o serviços de saúde", diz.

A dengue, diz Anicézio, é sempre o foco principal das ações, por ser nossa questão de maior risco, mas a equipe aproveita a ocasião para tratar também de pragas e dos principais animais encontrados na região, como cobra falsa coral, escorpião, aranha armadeira, aranha caranguejeira e aranha marrom, caramujo africano gigante entre outros.

"É um momento para promover a conscientização ambiental. Esclarecemos que a infestação pode estar relacionada também à falta de cuidado com o entorno da residência. Ao adotar certos cuidados – adverte - dificilmente a moradia, a comunidade, o bairro sofrerá com este tipo de problema".

Anicézio informa que a comunidade tem sido muito receptiva com as equipes. De acordo com o supervisor, as pessoas gostam de observar os exemplares, perguntam e, não raro, até retornam para tirar dúvidas ou até mesmo por simples curiosidade. As crianças, segundo ele, são as mais interessadas. "Também recebemos informações importantes da população, que contribuem para melhorar nosso trabalho". Conforme explica o supervisor, a equipe já pensa até em ampliar o trabalho para mais bairros, sempre com o olhar para o maior risco verificado no local.

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