Denize
Assis
A Vigilância
em Saúde (Visa) Sudoeste promove na quarta-feira, 28 de
julho, na estrada principal do hipermercado Extra Amoreiras,
e na quinta-feira, 29, no Terminal Ouro Verde, ações de
conscientização sobre dengue e animais peçonhentos. Para
desenvolver as atividades, os técnicos da vigilância
apresentam, em barracas, kits sobre as fases de
desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti, que
transmite o vírus da dengue.
Os
profissionais ainda expõem exemplares de aranhas, cobras,
escorpiões, caramujos entre outras espécies mais comuns na
região Sudoeste, falam do comportamento desses animais,
informam sobre como evitar infestações e quando acionar o
serviço de saúde. O trabalho vem sendo desenvolvido há várias
semanas em locais públicos, Centros de Saúde e tem
recebido em média 400 pessoas a cada apresentação.
Segundo o
supervisor de controle ambiental Paulo César Anicézio, da
Visa Sudoeste, as pessoas, na maioria das vezes, adotam
posturas equivocadas ao se depararem com essas espécies.
"Por isso, nosso trabalho tem como objetivo principal
levar a informação, orientar sobre que atitudes adotar e
quando e como acionar o serviços de saúde", diz.
A dengue,
diz Anicézio, é sempre o foco principal das ações, por
ser nossa questão de maior risco, mas a equipe aproveita a
ocasião para tratar também de pragas e dos principais
animais encontrados na região, como cobra falsa coral,
escorpião, aranha armadeira, aranha caranguejeira e aranha
marrom, caramujo africano gigante entre outros.
"É um
momento para promover a conscientização ambiental.
Esclarecemos que a infestação pode estar relacionada também
à falta de cuidado com o entorno da residência. Ao adotar
certos cuidados – adverte - dificilmente a moradia, a
comunidade, o bairro sofrerá com este tipo de
problema".
Anicézio
informa que a comunidade tem sido muito receptiva com as
equipes. De acordo com o supervisor, as pessoas gostam de
observar os exemplares, perguntam e, não raro, até
retornam para tirar dúvidas ou até mesmo por simples
curiosidade. As crianças, segundo ele, são as mais
interessadas. "Também recebemos informações
importantes da população, que contribuem para melhorar
nosso trabalho". Conforme explica o supervisor, a
equipe já pensa até em ampliar o trabalho para mais
bairros, sempre com o olhar para o maior risco verificado no
local.