Autor: Jorge Massarolo
O secretário municipal de
Saúde, José Francisco Kerr Saraiva, elogiou nesta
quinta-feira, 20 de julho, o trabalho realizado pelos
funcionários do Hospital Municipal Dr. Mário Gatti (HMMG),
que tornam a instituição uma grande referência em
assistência à saúde. "É um grande orgulho ter um corpo
funcional com essa responsabilidade e dedicação, mesmo
atuando muitas vezes sob grandes adversidades", disse.
Saraiva representou o prefeito Hélio de Oliveira Santos,
que estava em Brasília, em evento comemorativo aos 32
anos do hospital, completados em 14 de julho.
Para Saraiva, os
investimentos no HMMG ainda são insuficientes diante da
grande demanda gerada pela população local. "O Mário
Gatti é a grande referência de assistência em Campinas e
por isso precisa de investimentos constantes", disse. O
secretário adiantou que além da implantação do centro de
atenção exclusiva a mulher no prédio onde hoje funciona
o Pronto-Socorro Infantil (PSI), a administração
municipal pretende criar próximo ao complexo hospitalar
um Centro de Especialidades, que concentrará todas as
especialidades que hoje são oferecidas nas Policlínicas
II e III. "A concentração num só local favorecerá a
população, que não precisará ficar andando de um prédio
para outro", disse.
Acompanhado do diretor
presidente do HMMG, Rober Hetem; do secretário de
Planejamento, Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente,
Márcio Barbado; do presidente da Câmara Municipal,
vereador Dário Saadi; de representantes das
Administrações Regionais (ARs) 7 e 8; Departamento de
Parques e Jardins (DPJ); Sanasa e diretores do hospital,
além de autoridades municipais e profissionais de saúde,
Saraiva conheceu várias obras realizadas no complexo
hospitalar, como a ampliação da UTI Pediátrica, a
reforma do lactário, o serviço de tele-cirurgia e a
integração geográfica das unidades. No hall de entrada,
os convidados conheceram a exposição com dezenas de
fotos, banners e documentos que retratam os 32 anos de
história do hospital.
"A Prefeitura e a
administração do Mário Gatti têm investido em
equipamentos e na melhoria do atendimento e na qualidade
nos serviços prestados à população", comentou Hetem.
Para este ano, estão previstos investimentos na ordem de
R$ 2,7 milhões. As unidades que passaram por mudanças
são:
Tele-cirurgias -
Desde
outubro de 2005 o hospital está apto para fazer
tele-cirurgias. Os procedimentos são realizados através
de um circuito interno de TV, do centro cirúrgico para
um telão instalado no auditório do Centro de Estudos da
Comissão de Residência Médica (Coreme). Durante a
visita, os convidados puderam assistir no auditório da
Coreme a uma cirurgia ortopédica que era realizada no
centro cirúrgico.
"Para o hospital é um
grande avanço, pois abre várias possibilidades de
qualificação dos profissionais, tanto interna como
externamente, sem a necessidade de realizar cursos fora
da instituição", afirmou Robert Hetem.
UTI -
A UTI Pediátrica,
instalada no 4º andar do prédio de internação
(hotelaria), teve seu número de leitos ampliados de seis
para 10, ganhou sala de conforto para os médicos de
plantão, para as mães, quarto de isolamento, arsenal de
equipamentos, área de expurgo e posto de enfermagem.
Foram realizados 250
metros quadrados de obras a um custo total de R$ 189
mil, divididos entre obra civil e climatização do
ambiente. Deste montante, R$ 105 mil vieram de convênios
com o governo estadual e o restante provém de recursos
próprios. Além da área física remodelada, a UTI recebeu
modernos equipamentos como respiradores, ôximetros e
monitores multiparametros de última geração.
De acordo com a Dra.
Sílvia Benvenuti de Oliveira, coordenadora da UTI, a
ampliação atende a crescente demanda registrada nos
últimos anos. "Nos últimos dois anos registramos uma
média de ocupação acima de 85% e os seis leitos
existentes eram insuficientes para atender a procura",
ressaltou.
Lactário -
A administração
investiu também cerca de R$ 126 mil na reforma e
climatização das salas de preparo do lactário, instalado
no 4º andar do prédio de internação. O lactário é uma
unidade de produção da Coordenadoria de Nutrição e
Dietética, onde são feitas as mamadeiras e dietas
enterais.
"O lactário tem grande
interface com a área clínica e compreende as atividades
de planejamento, padronização de produtos,
abastecimento, adequação às portarias e regulamentos
técnicos, produção, distribuição, supervisão do processo
e capacitação dos funcionários", explicou a
nutricionista Maria Camila Abramides Prada.
A unidade produz em média
160 mamadeiras por dia (para os pacientes internos, do
pronto-socorro infantil e para o Hospital Ouro Verde) e
50 litros de nutrição enteral produzidos ou dispensados
diariamente para 32 pacientes em terapia nutricional
enteral/dia, entre adultos e pediátricos.
Integração geográfica
- Cerca de
R$ 60 mil serão investidos na integração geográfica do
complexo hospitalar, com o fechamento da rua que dá
acesso à Ciretran, criando uma área exclusiva para o
hospital. O projeto inclui a construção de portões,
guarita de alvenaria, alambrado frontal na Unidade de
Saúde do Trabalhador (UST) e Oncologia e a construção de
um amplo estacionamento com 58 vagas. A primeira etapa -
a construção do estacionamento e a nova alça de acesso à
Ciretran - está pronta. O estacionamento terá escada de
acesso e ampla área gramada onde serão colocadas as
letras iniciais do hospital.