A Prefeitura de
Campinas, por meio da Secretaria de Saúde, mobilizou
nesta terça-feira, 25 de julho, coordenadores das
Vigilâncias em Saúde (Visas), técnicos das Visas
envolvidos com a Vigilância Ambiental e estagiários
do Vigiágua para a 1ª Avaliação do Programa Pró-Água
do Município.
O
programa, que vem sendo implementado desde 2002 em
Campinas,
desenvolve ações
contínuas para garantir à população o acesso à água
de qualidade compatível com o padrão de potabilidade
estabelecido
na legislação vigente,
para a promoção da saúde.
Na prática, o programa
funciona da seguinte maneira: as equipes das Visas
coletam, toda semana, amostras de água nas cinco
regiões do município são 12 amostras em cada região
e enviam para análise no laboratório de referência.
Os testes avaliam os
níveis de PH, turbidez, cor e coliforme total. A
partir dos resultados, a Coordenadoria de Vigilância
em Saúde (Covisa), da Secretaria de Saúde, solicita
adequações.
Este encontro é a
primeira grande avaliação de um trabalho iniciado há
cinco anos. O objetivo é fazer um balanço das
atividades desenvolvidas no período e apontar
avanços e desafios quanto ao risco de água
contaminada. Num primeiro momento, a conclusão é que
Campinas dispõe de água tratada de boa qualidade.
Porém, possui uma rede antiga, com vários pontos que
necessitam ser substituídos para que não haja perda
desta qualidade, afirma a tecnóloga em saneamento
Janete do Prado Alves Navarro, coordenadora da
Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde.
Janete informa a água é um dos principais meios de
propagação de doença. Muitas
enfermidades são ocasionadas pelo consumo de água
contaminada por bactérias, vírus, protozoários,
helmintos e substâncias químicas, entre outros. Por
isso, e pelo fato de ser um recurso finito, a
qualidade da água destinada ao consumo humano é uma
prioridade constante do setor de saúde, diz.
A tecnóloga informa
ainda que a
Portaria N.º 518, de
25 de março de 2004,
estabelece que o controle da qualidade da água é de
responsabilidade de quem oferece o abastecimento
coletivo ou de quem presta serviços alternativos de
distribuição. No entanto, cabe às autoridades de
saúde pública das diversas instâncias de governo a
missão de verificar se a água consumida pela
população atende às determinações dessa portaria,
inclusive no que se refere aos riscos que os
sistemas e soluções alternativas de abastecimento de
água representam para a saúde pública.
O Pró-Água também tem como objetivos informar a
população sobre a qualidade da água e riscos à saúde
e apoiar o desenvolvimento de ações de educação em
saúde e mobilização social. O Programa é coordenado,
no âmbito federal, pelo Ministério da
Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde, por meio da
Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde Ambiental
(CGVAM).
Denize Assis