Mutirão do Coração termina neste sábado, dia 4 de julho

03/07/2009

Autor: Denize Assis

A Secretaria de Saúde de Campinas informa nesta sexta-feira, dia 3 de julho, que termina neste sábado, dia 4, o Mutirão do Coração, que visa identificar pessoas com potencial de risco para doença cardiovascular. Portanto, as pessoas que quiserem participar devem procurar os centros de saúde que abrem aos sábados – informações sobre as unidades que abrem aos sábados podem ser obtidas pelo telefone 156.

Dados do Mutirão divulgados nesta sexta-feira apontam que 7.016 pessoas acima de 12 anos de idade já fizeram sua avaliação de risco durante o Mutirão em todo o município. De acordo com o balanço parcial – consolidado às 17h da última terça-feira, dia 30 – 59,2% do público que buscou as unidades de saúde para avaliação são mulheres e 40,7% são homens. Deste total, 40,7% apresentaram risco baixo, 28,2% moderado e 31,01% alto.

Para participar do Mutirão, basta procurar a unidade de saúde. Quem tiver, deve levar o cartão SUS ou o CPF. Entretanto, a falta de documentação não impede o exame.

A avaliação é feita de forma simplificada por meio da aplicação de um questionário – universalmente aceito – sobre hábitos de vida e da avaliação da pressão arterial, do peso, da altura e da medida da circunferência abdominal. A partir daí, o cidadão é identificado como baixo, médio ou alto risco e, a partir deste risco, ele é orientado a procurar seu médico no local em habitualmente se trata para que este profissional possa fazer a devida avaliação e acompanhamento.

Além disso, o paciente também recebe uma cartilha com orientação sobre bons hábitos.

A doença cardiovascular representa a maior causa de morte na região e no Brasil. Diariamente, em Campinas e na Região Metropolitana, morrem cerca de 10 pessoas de doença cardiovascular. Isto significa 3 mil mortes por ano. No País, são cerca de 900 a 1 mil mortes diariamente.

O Mutirão do Coração é promovido pela Secretaria de Saúde de Campinas em parceria com a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) e Secretaria de Estado da Saúde.

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