Autor: Denize Assis
A Secretaria de Saúde de Campinas encerra nesta sexta-feira, 16 de julho, a Campanha de Vacinação contra a Gripe A H1N1 no município. Após essa data, os centros de saúde irão vacinar apenas as crianças que precisem receber a segunda dose da vacina.
“As pessoas têm apenas amanhã para se vacinar contra a gripe H1N1. Portanto, aqueles que ainda têm o interesse em tomar a dose devem aproveitar esta última chamada”, afirma a enfermeira sanitarista Brigina Kemp, coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Campinas. Ela lembra que, com a chegada do inverno, o país enfrenta o período de maior transmissão de doenças respiratórias. “Por isso, é essencial que os grupos mais vulneráveis ao vírus estejam protegidos”, diz.
A partir da próxima segunda-feira, dia 19 de julho, a vacina ficará disponível apenas para as crianças menores de nove anos, que precisam tomar duas doses da vacina para ficarem completamente imunizadas.
“É fundamental que a criança receba a segunda dose para que ela esteja totalmente protegida como a nova gripe. Por isso elas devem retornar aos centros de saúde”, diz Brigina.
Balanço.
Desde o dia 8 de março, quando a campanha foi iniciada, até esta quinta-feira, dia 15 de julho, foram vacinados contra a nova gripe 587.776 moradores de Campinas. A vacinação ocorreu por etapas e incluiu grupos específicos considerados os mais vulneráveis a desenvolver formas graves e a morrer em decorrência da doença. Em Campinas, em quase todos os segmentos populacionais, a cobertura vacinal atingiu mais de 95%. Apenas entre as gestantes, a cobertura ficou em torno de 80%.
“Esta é a maior campanha já realizada no País e em Campinas. No mundo, o Brasil é o país que, proporcionalmente, mais vacinou sua população. Estes números mostram o sucesso da estratégia, uma vitória de todo o Sistema Único de Saúde e da sociedade brasileira e demonstra o grande trabalho das equipes de saúde”, diz o secretário de Saúde de Campinas, José Francisco Kerr Saraiva.
Em 2010, em Campinas foram confirmados 6 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave por H1N1. Em 2009, foram 206 casos e 17 óbitos.
