Piracambaia terá mutirão de castração de cães e gatos no próximo final de semana

05/07/2011

Autor: Marco Aurélio Capitão

Neste próximo final de semana, 8, 9 e 10 de julho, tem início o mutirão de castração de cães e gatos no Jardim Piracambaia, área de abrangência do Centro de Saúde Village, Distrito Norte de Saúde. A iniciativa é do Grupo de Apoio aos Animais de Rua (Gaar) de Campinas, com apoio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), do Conselho Municipal de Proteção e Defesa dos Animais (CMPDA) de Campinas e de outras ONGs envolvidas no trabalho direcionado à proteção dos animais no município.

Todo o material cirúrgico, fios de sutura, gaze e medicamentos, como analgésico, antibiótico e anestésico foi cedido pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio do CCZ. “É um trabalho importante que vai trazer benefício para uma região muito carente de Campinas. O CCZ estará sempre pronto a apoiar essas iniciativas”, afirma Adriana Carla Monteiro Beraldo, co-gestora do CCZ.

Os organizadores do mutirão pretendem castrar cerca de cem animais. Adriana explica que o cadastramento dos animais foi feito pelos próprios moradores do bairro. Coube às ONGs à contratação dos veterinários responsáveis pela esterilização dos cães e gatos. Segundo as entidades, cerca de quinze médicos veterinários já se prontificaram a participar voluntariamente da mobilização no Piracambaia. Elas calculam que a meta de castrar cem animais no bairro deve ser atingida em dois ou três finais de semana.

Na última semana o presidente do CMPDA, Flávio Lamas, esteve no CCZ para retirar os material cirúrgico e distribuir às ONGs envolvidas no mutirão. Flávio Lamas estava acompanhado da médica veterinária Ingrid Mens, presidente da Associação Amigos dos Animais de Campinas (AAAC) e de Regina Valverde, diretora do Grupo de Apoio Voluntário aos Animais Abandonados (GAVAA).

O presidente do CMPDA fez questão de destacar que essa mobilização no Piracambaia vai além da castração, uma vez que os ativistas, dentro de suas respectivas ONGs, cuidarão de desenvolver junto aos moradores um trabalho de conscientização, com ênfase na posse responsável. “A idéia é informar e também criar núcleos de multiplicadores que possam difundir essa proposta de que cada um tem o seu papel na proteção e na defesa dos animais”, assegurou Lamas.

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