Recursos para o Hospital Ouro Verde ampliam atendimento e garantem maior acesso à população

27/07/2011

Autor: Marco Aurélio Capitão

Dentro da proposta de chegar à utilização plena do Complexo Hospitalar Ouro Verde (CHOV), o prefeito de Campinas, Dr. Hélio de Oliveira Santos, autorizou a destinação de R$ 13,1 milhões para o convênio mantido com a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), que serão repassados em 21 parcelas mensais de R$ 624 mil. A autorização foi publicada no Diário Oficial de segunda-feira, 25 de julho.

Esse recurso, que destinado ao município pelo Ministério da Saúde, vai permitir 3.843 procedimentos oftalmológicos por mês, além da inclusão de mais dez leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e do serviço de ressonância magnética.

As medidas ampliam o atendimento e garantem maior acesso médico-hospitalar para a população de Campinas, além de qualificar o Sistema Único de Saúde como um todo já que o CHOV atua integrado com os outros hospitais públicos do município.

O Hospital Ouro Verde, com esse aporte, fica apto a realizar 120 cirurgias de catarata por mês, além de outros procedimentos de menor complexidade. “A expectativa da Secretaria de Saúde de Campinas é que com a ampliação da oferta das cirurgias de catarata, a demanda reprimida nessa especialidade possa ser solucionada em até sete meses”, calcula médica sanitarista Valéria Vendramini, coordenadora da área de Especialidades da Secretaria Municipal de Saúde de Campinas.

Segundo a médica, a Secretaria de Saúde já se comprometeu a adquirir novos equipamentos oftalmológicos para o Hospital Ouro Verde, que vão possibilitar a realização de cirurgias mais complexas, como cirurgias de retina.

Com o acréscimo dos dez leitos de UTI o CHOV passa a contar com vinte leitos para esse tipo de internação, o que permitirá um salto de 270 para 540 diárias UTI/mês, a um custo mensal de R$ 333 mil. No que diz respeito à ressonância magnética, o hospital passa a fazer 400 exames mensais.

“Agora, com esse aporte, o SUS Campinas consegue oferecer exames de ressonância magnética no Hospital da PUC e, também, no Ouro Verde, sem esquecer que no Ouro Verde vamos utilizar equipamentos próprios”, esclarece Valéria Vendramini. Ela complementa que “os exames de ressonância magnética serão muito importantes para a qualificação de diagnósticos em agravos, principalmente, nas áreas de neurologia, ortopedia, oncologia e reumatologia”.

O secretário municipal de Saúde, José Francisco Kerr Saraiva, em reunião com gestores do Ouro Verde nesta quarta-feira, 27 de julho, garantiu que continuará empenhado em trazer recursos do Ministério da Saúde para o CHOV. “Esse repasse mensal de R$ 624 mil, mais o financiamento da dívida, que garante mais R$ 400 mil, darão um reforço importante para melhorar substancialmente a qualidade do atendimento no Ouro Verde”, afirmou José Francisco Saraiva.

O secretário de Saúde acredita que até o final deste ano o Complexo Hospitalar Ouro Verde estará funcionando com 90% de sua capacidade instalada. “Temos a garantia do Ministério da Saúde que o hospital receberá aportes financeiros significativos, que utilizaremos para melhorar o atendimento e comprar novos equipamentos, como os de ressonância magnética que serão de extrema utilidade para a qualificação de diagnósticos em diversas especialidades”, finalizou.

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